terça-feira, 6 de setembro de 2011

Fernando Pessoa e Carlos Drummond de Andrade (8ºA)

Pesquisem e publiquem sobre esses escritores.

34 comentários:

  1. Tamires Garcia n°20 8°ano ''A''6 de setembro de 2011 às 07:14

    Biografia Fernando Pessoa

    Fernando Pessoa (1888 - 1935) foi um poeta e escritor português, nascido em Lisboa. É considerado um dos maiores poetas da língua portuguesa e da literatura universal.

    Aos seis anos de idade, Fernando Pessoa foi para a África do Sul, onde aprendeu perfeitamente o inglês, e das quatro obras que publicou em vida, três são em inglês. Durante sua vida, Fernando Pessoa trabalhou em vários lugares como correspondente de língua inglesa e francesa. Foi também empresário, editor, crítico literário, jornalista, comentador político, tradutor, inventor, astrólogo e publicitário, e ao mesmo tempo produzia suas obras em verso e prosa.

    Como poeta, era conhecido por suas múltiplas personalidades, os heterónimos, que eram e são até hoje objeto da maior parte dos estudos sobre sua vida e sua obra.

    Fernando Pessoa faleceu em Lisboa, com 47 anos anos de idade, vítima de uma cólica hepática causada por um cálculo biliar associado a cirrose hepática, um diagnóstico hoje é dia é contestado por diversos médicos.

    Os principais heterônimos de Fernando Pessoa são:

    - Alberto Caeiro, nascido em Lisboa, e era o mais objetivo dos heterônimos. Buscava o objetivismo absoluto, eliminando todos os vestígios da subjetividade. É o poeta que busca "as sensações das coisas tais como são". Opõe-se radicalmente ao intelectualismo, à abstração, à especulação metafísica e ao misticismo. É o menos "culto" dos heterônimos, o que menos conhece a Gramática e a Literatura.

    - Ricardo Reis, nascido no Porto, representa a vertente clássica ou neoclássica da criação de Fernando Pessoa. Sua linguagem é contida, disciplinada. Seus versos são, geralmente, curtos. Apóia-se na mitologia greco-romana; é adepto do estoicismo e do epicurismo (saúde do corpo e da mente, equilíbrio, harmonia) para que se possa aproveitar a vida, porque a morte está à espreita. É um médico que se mudou para o Brasil.

    - Álvaro de Campos, nascido no Porto, é o lado "moderno" de Fernando Pessoa, caracterizado por uma vontade de conquista, por um amor à civilização e ao progresso. Campos era um engenheiro inativo, inadaptado, com consciência crítica.

    ResponderExcluir
  2. yolanda ,thalia e mickaelly 8 ano "A"6 de setembro de 2011 às 07:14

    Ao escrever sobre Fernando Pessoa, o poeta mexicano Octavio Paz declara que “os poetas não têm biografia. Sua obra é sua biografia”. Afirma ainda, que, no caso de Pessoa, “nada em sua vida é surpreendente -- nada, exceto seus poemas.” Homem de vida pública modesta, Fernando Pessoa dedicou-se a inventar. Através da poesia, criou outras vidas, despertando, assim, o interesse por sua própria vida tão pacata. Tornou-se, portanto, o enigma em pessoa.


    Nascido em Lisboa, no dia 13 de junho de 1888, Fernando Pessoa perdeu o pai aos cinco anos de idade. Em 1896, a família se transfere, levada pelo segundo marido de sua mãe, para a cidade de Durban, na África do Sul. Lá, cursa o secundário, cedo revelando seu pendor para a literatura. Em 1903, ingressa na Universidade do Cabo.

    ResponderExcluir
  3. Fernando Pessoa
    Fernando Pessoa foi um poeta e escritor português, nascido em Lisboa. É considerado um dos maiores poetas da língua portuguesa e da literatura universal.

    ResponderExcluir
  4. O ano foi generoso com a poesia. Os dois poetas que muitos elegem os maiores da língua portuguesa depois de Camões marcaram época: no Brasil, Carlos Drummond de Andrade provocou escândalo com "No meio do caminho", publicado na "Revista de Antropofagia", de São Paulo; em Portugal, Fernando Pessoa escreveu o metafísico"Tabacaria". Ambos os poemas são marcos do modernismo.

    Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira do Mato Dentro, Minas Gerais, em 1902. Por desejo da família, formou-se farmacêutico, profissão que jamais exerceu. Em 1925 fundou com amigos a modernista "A Revista", passando a manter contato regular com o grupo modernista de São Paulo. O modernismo chocante de "No meio do caminho" era a repetição do verso "No meio do caminho tinha uma pedra", nesta ordem ou na inversa, em oito dos dez versos.

    Com recursos próprios, Drummond publicou em 1930 seu livro de estréia, "Alguma poesia", que já antecipava o jeito sóbrio - mineiro, segundo alguns - de temperar com auto-ironia as mais densas sondagens da alma. Nos 50 anos seguintes lançou "Brejo das almas", "Sentimento do mundo" e "A rosa do povo", entre outras obras. Morreu em 17 de agosto de 1987.

    Fernando Antônio Nogueira Pessoa nasceu em Lisboa em 1888. Passou a maior parte da infância e da adolescência na África do Sul. Em 1905 regressou a Lisboa para cursar letras, mas acabou trabalhando em escritórios comerciais. As primeiras poesias que produziu foram em inglês, assinadas por um tal "Alexander Search, escritor decadente". Só começou a escrever em português em 1912, colaborando para revistas modernistas - como "Orpheu", que ele próprio ajudaria a fundar, com o também poeta Mario Sá-Carneiro, em 1915.

    "Tabacaria" é assinado por Álvaro de Campos, um dos três mais famosos heterônimos do poeta - os outros são Alberto Caeiro e Ricardo Reis. Escrito em 1928, o poema só foi publicado em 1933. Seus quatro primeiros versos são ainda mais célebres do que os outros 164: "Não sou nada./ Nunca serei nada./ Não posso querer ser nada./ À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo." O único livro de Pessoa editado em vida, "Mensagem", é de 1934. O poeta morreu no ano seguinte, de crise hepática decorrente de alcoolismo.

    ResponderExcluir
  5. Aline e ESTHEFANE 8 ANO A6 de setembro de 2011 às 07:16

    Fernando António Nogueira Pessoa (Lisboa, 13 de Junho de 1888 — Lisboa, 30 de Novembro de 1935), mais conhecido como Fernando Pessoa, foi um poeta e escritor português.

    É considerado um dos maiores poetas da Língua Portuguesa, e da Literatura Universal, muitas vezes comparado com Luís de Camões. O crítico literário Harold Bloom considerou a sua obra um "legado da língua portuguesa ao mundo".[1]

    Por ter sido educado na África do Sul, para onde foi aos seis anos em virtude do casamento de sua mãe, Pessoa aprendeu perfeitamente o inglês, língua em que escreveu poesia e prosa desde a adolescência. Das quatro obras que publicou em vida, três são na língua inglesa. Fernando Pessoa traduziu várias obras inglesas para português e obras portuguesas (nomeadamente de António Botto e Almada Negreiros) para inglês.

    Ao longo da vida trabalhou em várias firmas comerciais de Lisboa como correspondente de língua inglesa e francesa. Foi também empresário, editor, crítico literário, jornalista, comentador político, tradutor, inventor, astrólogo e publicitário, ao mesmo tempo que produzia a sua obra literária em verso e em prosa. Como poeta, desdobrou-se em múltiplas personalidades conhecidas como heterónimos, objeto da maior parte dos estudos sobre sua vida e sua obra. Centro irradiador da heteronímia, auto-denominou-se um "drama em gente".

    ResponderExcluir
  6. Fernando Pessoa (1888 - 1935) foi um poeta e escritor português, nascido em Lisboa. É considerado um dos maiores poetas da língua portuguesa e da literatura universal.

    Aos seis anos de idade, Fernando Pessoa foi para a África do Sul, onde aprendeu perfeitamente o inglês, e das quatro obras que publicou em vida, três são em inglês. Durante sua vida, Fernando Pessoa trabalhou em vários lugares como correspondente de língua inglesa e francesa. Foi também empresário, editor, crítico literário, jornalista, comentador político, tradutor, inventor, astrólogo e publicitário, e ao mesmo tempo produzia suas obras em verso e prosa.

    Como poeta, era conhecido por suas múltiplas personalidades, os heterónimos, que eram e são até hoje objeto da maior parte dos estudos sobre sua vida e sua obra.

    Fernando Pessoa faleceu em Lisboa, com 47 anos anos de idade, vítima de uma cólica hepática causada por um cálculo biliar associado a cirrose hepática, um diagnóstico hoje é dia é contestado por diversos médicos.

    ResponderExcluir
  7. O ano foi generoso com a poesia. Os dois poetas que muitos elegem os maiores da língua portuguesa depois de Camões marcaram época: no Brasil, Carlos Drummond de Andrade provocou escândalo com "No meio do caminho", publicado na "Revista de Antropofagia", de São Paulo; em Portugal, Fernando Pessoa escreveu o metafísico"Tabacaria". Ambos os poemas são marcos do modernismo.

    Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira do Mato Dentro, Minas Gerais, em 1902. Por desejo da família, formou-se farmacêutico, profissão que jamais exerceu. Em 1925 fundou com amigos a modernista "A Revista", passando a manter contato regular com o grupo modernista de São Paulo. O modernismo chocante de "No meio do caminho" era a repetição do verso "No meio do caminho tinha uma pedra", nesta ordem ou na inversa, em oito dos dez versos.

    Com recursos próprios, Drummond publicou em 1930 seu livro de estréia, "Alguma poesia", que já antecipava o jeito sóbrio - mineiro, segundo alguns - de temperar com auto-ironia as mais densas sondagens da alma. Nos 50 anos seguintes lançou "Brejo das almas", "Sentimento do mundo" e "A rosa do povo", entre outras obras. Morreu em 17 de agosto de 1987.

    Fernando Antônio Nogueira Pessoa nasceu em Lisboa em 1888. Passou a maior parte da infância e da adolescência na África do Sul. Em 1905 regressou a Lisboa para cursar letras, mas acabou trabalhando em escritórios comerciais. As primeiras poesias que produziu foram em inglês, assinadas por um tal "Alexander Search, escritor decadente". Só começou a escrever em português em 1912, colaborando para revistas modernistas - como "Orpheu", que ele próprio ajudaria a fundar, com o também poeta Mario Sá-Carneiro, em 1915.

    "Tabacaria" é assinado por Álvaro de Campos, um dos três mais famosos heterônimos do poeta - os outros são Alberto Caeiro e Ricardo Reis. Escrito em 1928, o poema só foi publicado em 1933. Seus quatro primeiros versos são ainda mais célebres do que os outros 164: "Não sou nada./ Nunca serei nada./ Não posso querer ser nada./ À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo." O único livro de Pessoa editado em vida, "Mensagem", é de 1934. O poeta morreu no ano seguinte, de crise hepática decorrente de alcoolismo.

    fonte: Jornal O Globo

    ResponderExcluir
  8. Carlos Drummond andrade
    Nascimento 31 de outubro de 1902
    Itabira, Minas Gerais
    Morte 17 de agosto de 1987 (84 anos)
    Rio de Janeiro, RJ
    Nacionalidade Brasil brasileira
    Ocupação poeta, contista
    Escola/tradição Modernismo

    Fernando António Nogueira Pessoa (Lisboa, 13 de Junho de 1888 — Lisboa, 30 de Novembro de 1935), mais conhecido como Fernando Pessoa, foi um poeta e escritor português.

    É considerado um dos maiores poetas da Língua Portuguesa, e da Literatura Universal, muitas vezes comparado com Luís de Camões. O crítico literário Harold Bloom considerou a sua obra um "legado da língua portuguesa ao mundo".[1]

    Por ter sido educado na África do Sul, para onde foi aos seis anos em virtude do casamento de sua mãe, Pessoa aprendeu perfeitamente o inglês, língua em que escreveu poesia e prosa desde a adolescência. Das quatro obras que publicou em vida, três são na língua inglesa. Fernando Pessoa traduziu várias obras inglesas para português e obras portuguesas (nomeadamente de António Botto e Almada Negreiros) para inglês.

    Ao longo da vida trabalhou em várias firmas comerciais de Lisboa como correspondente de língua inglesa e francesa. Foi também empresário, editor, crítico literário, jornalista, comentador político, tradutor, inventor, astrólogo e publicitário, ao mesmo tempo que produzia a sua obra literária em verso e em prosa. Como poeta, desdobrou-se em múltiplas personalidades conhecidas como heterónimos, objeto da maior parte dos estudos sobre sua vida e sua obra. Centro irradiador da heteronímia, auto-denominou-se um "drama em gente".

    ResponderExcluir
  9. maike maciel 8 ano ''A''6 de setembro de 2011 às 07:18

    Fernando António Nogueira Pessoa é considerado, a par de Camões, o maior poeta da língua portuguesa. Viveu na época do modernismo e a sua principal característica é a heteronímia.
    Pessoa levou uma vida bastante conturbada e viveu em muitos sitios diferentes durante a mesma. Deixou-nos uma vasta obra que ainda não está totalmente explorada, dado que a única obra que publicou em vida foi a Mensagem.
    Todavia, após a sua morte, foram sendo descobertos diversos e inúmeros manuscritos, tratando desde poesia até ao ocultismo. A herança de Fernando Pessoa é, sem dúvida, um dos maiores tesouros do nosso país.

    Num dos seus poemas disse:

    "Se depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia, não há nada mais simples. Tem só duas datas - a da minha nascença e a da minha morte. Entre uma e outra todos os dias são meus."


    A seguinte cronologia contem essas duas datas fundamentais, juntamente com outras também importantes:


    13 de junho de 1888 - Nasce em Lisboa, às 15 horas e 30 minutos, Fernando António Nogueira Pessoa, no quarto andar esquerdo do nº 4 do Largo de São Carlos, em Lisboa.
    1894 - Após a morte do seu irmão, Fernando Pessoa cria o seu primeiro heterónimo, "Chevalier de Pás".
    1896 - Com apenas 7 anos, Pessoa parte para Durban, na África do Sul. Esta partida deveu-se ao facto de o segundo casamento de sua mãe ter sido com um consûl Português nesse mesmo local.
    1905 - Após viver em Durban (África do Sul) durante 9 anos, Pessoa regressa a Lisboa sozinho.
    1906 - Matricula-se no Curso Superior de Letras, em Lisboa. Curso este que abandona um ano mais tarde.
    1910 - Surge a revista "A Águia", que desempenhará importantes papéis na vida do autor.
    1912 - Ocorre a estreia literária de Fernando Pessoa, na revista "A Águia". "A Nova Poesia Portuguesa Sociologicamente Considerada" e "Rescindindo" são as primeiras obras que publica. Ambos os artigos geram grande polémica.
    1914 - Surge o mestre Alberto Caeiro (Estreando-se com "O Guardador de Rebanhos") Ricardo Reis e Álvaro de Campos. Fernando Pessoa passa a escrever poemas dos três heterónimos.
    1915 - Primeiro número da Revista "Orfeu", da qual é um dos principais colaboradores. Em Junho sai o 2º e último número da mesma revista. O projecto de Orfeu 3 é concluído, mas não pode ser publicado devido à falta de dinheiro.
    1916 - O seu amigo Mário de Sá-Carneiro suicida-se no Hotel "Nice"em Paris. Pensa-se que as razões do suicídio são de origem monetária.
    1920 - Fernando Pessoa conhece Ophélia queiroz no escritório "Felix, Freitas e Valladas". O poeta começa a escrever cartas a Ophélia, e em breve inicia-se o namoro entre os dois.
    1924 - Surge a Revista "Atena", dirigida por Fernando Pessoa e Ruy Vaz. São publicadas nesta revista varias odes de Ricardo Reis bem como excertos de poemas de Alberto Caeiro.
    1925 - Morre a mãe de Fernando Pessoa.
    1927 - Passa a colaborar com a Revista "Presença", que será a principal responsável pela publicação da obra de Fernando Pessoa após a sua morte.
    1934 - Aparece "Mensagem", o seu único livro publicado em vida.
    30 de novembro de 1935 - Morre em Lisboa, aos 47 anos vítima de uma cólica hepática.

    ResponderExcluir
  10. Carlos Drummond de Andrade
    Carlos Drummond de Andrade foi um poeta brasileiro (1902 - 1987), também cronista, contista e tradutor. Entre suas obras de maior destaque, Alguma poesia, Sentimento do mundo e A rosa do povo

    ResponderExcluir
  11. yolanda ,thalia e mickaelly 8 ano "A"6 de setembro de 2011 às 07:20

    Nasceu em Minas Gerais, em uma cidade cuja memória viria a permear parte de sua obra, Itabira. Posteriormente, foi estudar em Belo Horizonte e Nova Friburgo com os Jesuítas no Colégio Anchieta. Formado em farmácia, com Emílio Moura e outros companheiros, fundou "A Revista", para divulgar o modernismo no Brasil. No mesmo ano em que publica a primeira obra poética, "Alguma poesia" (1930), o seu poema Sentimental é declamado na conferência "Poesia Moderníssima do Brasil", feita no curso de férias da Faculdade de Letras de Coimbra, pelo professor da Cadeira de Estudos Brasileiros, Dr. Manoel de Souza Pinto, no contexto da política de difusão da literatura brasileira nas Universidades Portuguesas. Durante a maior parte da vida, Drummond foi funcionário público, embora tenha começado a escrever cedo e prosseguindo até seu falecimento, que se deu em 1987 no Rio de Janeiro, doze dias após a morte de sua única filha, a escritora Maria Julieta Drummond de Andrade.[1] Além de poesia, produziu livros infantis, contos e crônicas.

    ResponderExcluir
  12. maike maciel 8 ano ''A''6 de setembro de 2011 às 07:21

    Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira do Mato Dentro - MG, em 31 de outubro de 1902. De uma família de fazendeiros em decadência, estudou na cidade de Belo Horizonte e com os jesuítas no Colégio Anchieta de Nova Friburgo RJ, de onde foi expulso por "insubordinação mental". De novo em Belo Horizonte, começou a carreira de escritor como colaborador do Diário de Minas, que aglutinava os adeptos locais do incipiente movimento modernista mineiro.

    Ante a insistência familiar para que obtivesse um diploma, formou-se em farmácia na cidade de Ouro Preto em 1925. Fundou com outros escritores A Revista, que, apesar da vida breve, foi importante veículo de afirmação do modernismo em Minas. Ingressou no serviço público e, em 1934, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi chefe de gabinete de Gustavo Capanema, ministro da Educação, até 1945. Passou depois a trabalhar no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e se aposentou em 1962. Desde 1954 colaborou como cronista no Correio da Manhã e, a partir do início de 1969, no Jornal do Brasil.

    O modernismo não chega a ser dominante nem mesmo nos primeiros livros de Drummond, Alguma poesia (1930) e Brejo das almas (1934), em que o poema-piada e a descontração sintática pareceriam revelar o contrário. A dominante é a individualidade do autor, poeta da ordem e da consolidação, ainda que sempre, e fecundamente, contraditórias. Torturado pelo passado, assombrado com o futuro, ele se detém num presente dilacerado por este e por aquele, testemunha lúcida de si mesmo e do transcurso dos homens, de um ponto de vista melancólico e cético. Mas, enquanto ironiza os costumes e a sociedade, asperamente satírico em seu amargor e desencanto, entrega-se com empenho e requinte construtivo à comunicação estética desse modo de ser e estar.

    Vem daí o rigor, que beira a obsessão. O poeta trabalha sobretudo com o tempo, em sua cintilação cotidiana e subjetiva, no que destila do corrosivo. Em Sentimento do mundo (1940), em José (1942) e sobretudo em A rosa do povo (1945), Drummond lançou-se ao encontro da história contemporânea e da experiência coletiva, participando, solidarizando-se social e politicamente, descobrindo na luta a explicitação de sua mais íntima apreensão para com a vida como um todo. A surpreendente sucessão de obras-primas, nesses livros, indica a plena maturidade do poeta, mantida sempre.

    Várias obras do poeta foram traduzidas para o espanhol, inglês, francês, italiano, alemão, sueco, tcheco e outras línguas. Drummond foi seguramente, por muitas décadas, o poeta mais influente da literatura brasileira em seu tempo, tendo também publicado diversos livros em prosa.

    Em mão contrária traduziu os seguintes autores estrangeiros: Balzac (Les Paysans, 1845; Os camponeses), Choderlos de Laclos (Les Liaisons dangereuses, 1782; As relações perigosas), Marcel Proust (La Fugitive, 1925; A fugitiva), García Lorca (Doña Rosita, la soltera o el lenguaje de las flores, 1935; Dona Rosita, a solteira), François Mauriac (Thérèse Desqueyroux, 1927; Uma gota de veneno) e Molière (Les Fourberies de Scapin, 1677; Artimanhas de Scapino).

    Alvo de admiração irrestrita, tanto pela obra quanto pelo seu comportamento como escritor, Carlos Drummond de Andrade morreu no Rio de Janeiro RJ, no dia 17 de agosto de 1987, poucos dias após a morte de sua filha única, a cronista Maria Julieta Drummond de Andrade.

    ResponderExcluir
  13. Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira do Mato Dentro - MG, em 31 de outubro de 1902. De uma família de fazendeiros em decadência, estudou na cidade de Belo Horizonte e com os jesuítas no Colégio Anchieta de Nova Friburgo RJ, de onde foi expulso por "insubordinação mental". De novo em Belo Horizonte, começou a carreira de escritor como colaborador do Diário de Minas, que aglutinava os adeptos locais do incipiente movimento modernista mineiro.

    Ante a insistência familiar para que obtivesse um diploma, formou-se em farmácia na cidade de Ouro Preto em 1925. Fundou com outros escritores A Revista, que, apesar da vida breve, foi importante veículo de afirmação do modernismo em Minas. Ingressou no serviço público e, em 1934, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi chefe de gabinete de Gustavo Capanema, ministro da Educação, até 1945. Passou depois a trabalhar no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e se aposentou em 1962. Desde 1954 colaborou como cronista no Correio da Manhã e, a partir do início de 1969, no Jornal do Brasil.

    ResponderExcluir
  14. geam carlos de ABREL,8°´´A´´6 de setembro de 2011 às 07:23

    Ao escrever sobre Fernando Pessoa, o poeta mexicano Octavio Paz declara que “os poetas não têm biografia. Sua obra é sua biografia”. Afirma ainda, que, no caso de Pessoa, “nada em sua vida é surpreendente -- nada, exceto seus poemas.” Homem de vida pública modesta, Fernando Pessoa dedicou-se a inventar. Através da poesia, criou outras vidas, despertando, assim, o interesse por sua própria vida tão pacata. Tornou-se, portanto, o enigma em pessoa.


    Nascido em Lisboa, no dia 13 de junho de 1888, Fernando Pessoa perdeu o pai aos cinco anos de idade. Em 1896, a família se transfere, levada pelo segundo marido de sua mãe, para a cidade de Durban, na África do Sul. Lá, cursa o secundário, cedo revelando seu pendor para a literatura. Em 1903, ingressa na Universidade do Cabo.

    ResponderExcluir
  15. geam carlos de ABREL,8°´´A´´6 de setembro de 2011 às 07:24

    Nasceu em Minas Gerais, em uma cidade cuja memória viria a permear parte de sua obra, Itabira. Posteriormente, foi estudar em Belo Horizonte e Nova Friburgo com os Jesuítas no Colégio Anchieta. Formado em farmácia, com Emílio Moura e outros companheiros, fundou "A Revista", para divulgar o modernismo no Brasil. No mesmo ano em que publica a primeira obra poética, "Alguma poesia" (1930), o seu poema Sentimental é declamado na conferência "Poesia Moderníssima do Brasil", feita no curso de férias da Faculdade de Letras de Coimbra, pelo professor da Cadeira de Estudos Brasileiros, Dr. Manoel de Souza Pinto, no contexto da política de difusão da literatura brasileira nas Universidades Portuguesas. Durante a maior parte da vida, Drummond foi funcionário público, embora tenha começado a escrever cedo e prosseguindo até seu falecimento, que se deu em 1987 no Rio de Janeiro, doze dias após a morte de sua única filha, a escritora Maria Julieta Drummond de Andrade.[1] Além de poesia, produziu livros infantis, contos e crônicas.

    ResponderExcluir
  16. geam carlos de ABREL,8°´´A´´6 de setembro de 2011 às 07:26

    u em Minas Gerais, em uma cidade cuja memória viria a permear parte de sua obra, Itabira. Posteriormente, foi estudar em Belo Horizonte e Nova Friburgo com os Jesuítas no Colégio Anchieta. Formado em farmácia, com Emílio Moura e outros companheiros, fundou "A Revista", para divulgar o modernismo no Brasil. No mesmo ano em que publica a primeira obra poética, "Alguma poesia" (1930), o seu poema Sentimental é declamado na conferência "Poesia Moderníssima do Brasil", feita no curso de férias da Faculdade de Letras de Coimbra, pelo professor da Cadeira de Estudos Brasileiros, Dr. Manoel de Souza Pinto, no contexto da política de difusão da literatura brasileira nas Universidades Portuguesas. Durante a maior parte da vida, Drummond foi funcionário público, embora tenha começado a escrever cedo e prosseguindo até seu falecimento, que se deu em 1987 no Rio de Janeiro, doze dias após a morte de sua única filha, a escritora Maria Julieta Drummond de Andrade.[1] Além de poesia, produziu livros infantis, contos e crônicas.
    6 de setembro de 2011 07:20

    ResponderExcluir
  17. douglas recheski 8° a6 de setembro de 2011 às 07:26

    Escritor português, nasceu a 13 de Junho, numa casa do Largo de São Carlos, em Lisboa. Aos cinco anos morreu-lhe o pai, vitimado pela tuberculose, e, no ano seguinte, o irmão, Jorge. Devido ao segundo casamento da mãe, em 1896, com o cônsul português em Durban, na África do Sul, viveu nesse país entre 1895 e 1905, aí seguindo, no Liceu de Durban, os estudos secundários.
    Frequentou, durante um ano, uma escola comercial e a Durban High School e concluiu, ainda, o «Intermediate Examination in Arts», na Universidade do Cabo (onde obteve o «Queen Victoria Memorial Prize», pelo melhor ensaio de estilo inglês), com que terminou os seus estudos na África do Sul. No tempo em que viveu neste país, passou um ano de férias (entre 1901 e 1902), em Portugal, tendo residido em Lisboa e viajado para Tavira, para contactar com a família paterna, e para a Ilha Terceira, onde vivia a família materna. Já nesse tempo redigiu, sozinho, vários jornais, assinados com diferentes nomes.
    A questão humana dos heterónimos, tanto ou mais que a questão puramente literária, tem atraído as atenções gerais. Concebidos como individualidades distintas da do autor, este criou-lhes uma biografia e até um horóscopo próprios. Encontram-se ligados a alguns dos problemas centrais da sua obra: a unidade ou a pluralidade do eu, a sinceridade, a noção de realidade e a estranheza da existência. Traduzem, por assim dizer, a consciência da fragmentação do eu, reduzindo o eu «real» de Pessoa a um papel que não é maior que o de qualquer um dos seus heterónimos na existência literária do poeta. Assim questiona Pessoa o conceito metafísico de tradição romântica da unidade do sujeito e da sinceridade da expressão da sua emotividade através da linguagem. Enveredando por vários fingimentos, que aprofundam uma teia de polémicas entre si, opondo-se e completando-se, os heterónimos são a mentalização de certas emoções e perspectivas, a sua representação irónica pela inteligência. Deles se destacam três: Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos.
    Segundo a carta de Fernando Pessoa sobre a génese dos seus heterónimos, Caeiro (1885-1915) é o Mestre, inclusive do próprio Pessoa ortónimo. Nasceu em Lisboa e aí morreu, tuberculoso, em 1915, embora a maior parte da sua vida tenha decorrido numa quinta no Ribatejo, onde foram escritos quase todos os seus poemas, os do livro O Guardador de Rebanhos, os de O Pastor Amoroso e os Poemas Inconjuntos, sendo os do último período da sua vida escritos em Lisboa, quando se encontrava já gravemente doente (daí, segundo Pessoa, a «novidade um pouco estranha ao carácter geral da obra»). Sem profissão e pouco instruído (teria apenas a instrução primária), e, por isso, «escrevendo mal o português», órfão desde muito cedo, vivia de pequenos rendimentos, com uma tia-avó. Caeiro era, segundo ele próprio, «o único poeta da natureza», procurando viver a exterioridade das sensações e recusando a metafísica, caracterizando-se pelo seu panteísmo e sensacionismo que, de modo diferente, Álvaro de Campos e Ricardo Reis iriam assimilar.
    Ricardo Reis nasceu no Porto, em 1887. Foi educado num colégio de jesuítas, recebeu uma educação clássica (latina) e estudou, por vontade própria, o helenismo (sendo Horácio o seu modelo literário). Essa formação clássica reflecte-se, quer a nível formal (odes à maneira clássica), quer a nível dos temas por si tratados e da própria linguagem utilizada, com um purismo que Pessoa considerava exagerado. Médico, não exercia, no entanto, a profissão. De convicções monárquicas, emigrou para o Brasil após a implantação da República. Pagão intelectual, lúcido e consciente, reflectia uma moral estoico-epicurista, misto de altivez resignada e gozo dos prazeres que o

    ResponderExcluir
  18. Aline e ESTHEFANE 8 ANO A6 de setembro de 2011 às 07:27

    Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira do Mato Dentro - MG, em 31 de outubro de 1902. De uma família de fazendeiros em decadência, estudou na cidade de Belo Horizonte e com os jesuítas no Colégio Anchieta de Nova Friburgo RJ, de onde foi expulso por "insubordinação mental". De novo em Belo Horizonte, começou a carreira de escritor como colaborador do Diário de Minas, que aglutinava os adeptos locais do incipiente movimento modernista mineiro.

    Ante a insistência familiar para que obtivesse um diploma, formou-se em farmácia na cidade de Ouro Preto em 1925. Fundou com outros escritores A Revista, que, apesar da vida breve, foi importante veículo de afirmação do modernismo em Minas. Ingressou no serviço público e, em 1934, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi chefe de gabinete de Gustavo Capanema, ministro da Educação, até 1945. Passou depois a trabalhar no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e se aposentou em 1962. Desde 1954 colaborou como cronista no Correio da Manhã e, a partir do início de 1969, no Jornal do Brasil.

    ResponderExcluir
  19. Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira do Mato Dentro, Minas Gerais, em 1902. Por desejo da família, formou-se farmacêutico, profissão que jamais exerceu. Em 1925 fundou com amigos a modernista "A Revista", passando a manter contato regular com o grupo modernista de São Paulo. O modernismo chocante de "No meio do caminho" era a repetição do verso "No meio do caminho tinha uma pedra", nesta ordem ou na inversa, em oito dos dez versos.

    Com recursos próprios, Drummond publicou em 1930 seu livro de estréia, "Alguma poesia", que já antecipava o jeito sóbrio - mineiro, segundo alguns - de temperar com auto-ironia as mais densas sondagens da alma. Nos 50 anos seguintes lançou "Brejo das almas", "Sentimento do mundo" e "A rosa do povo", entre outras obras. Morreu em 17 de agosto de 1987.

    Fernando Antônio Nogueira Pessoa nasceu em Lisboa em 1888. Passou a maior parte da infância e da adolescência na África do Sul. Em 1905 regressou a Lisboa para cursar letras, mas acabou trabalhando em escritórios comerciais. As primeiras poesias que produziu foram em inglês, assinadas por um tal "Alexander Search, escritor decadente". Só começou a escrever em português em 1912, colaborando para revistas modernistas - como "Orpheu", que ele próprio ajudaria a fundar, com o também poeta Mario Sá-Carneiro, em 1915.

    "Tabacaria" é assinado por Álvaro de Campos, um dos três mais famosos heterônimos do poeta - os outros são Alberto Caeiro e Ricardo Reis. Escrito em 1928, o poema só foi publicado em 1933. Seus quatro primeiros versos são ainda mais célebres do que os outros 164: "Não sou nada./ Nunca serei nada./ Não posso querer ser nada./ À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo." O único livro de Pessoa editado em vida, "Mensagem", é de 1934. O poeta morreu no ano seguinte, de crise hepática decorrente de alcoolismo.

    ResponderExcluir
  20. Tamires Garcia n°20 8°ano ''A''6 de setembro de 2011 às 07:28

    Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira do Mato Dentro - MG, em 31 de outubro de 1902. De uma família de fazendeiros em decadência, estudou na cidade de Belo Horizonte e com os jesuítas no Colégio Anchieta de Nova Friburgo RJ, de onde foi expulso por "insubordinação mental". De novo em Belo Horizonte, começou a carreira de escritor como colaborador do Diário de Minas, que aglutinava os adeptos locais do incipiente movimento modernista mineiro.

    Ante a insistência familiar para que obtivesse um diploma, formou-se em farmácia na cidade de Ouro Preto em 1925. Fundou com outros escritores A Revista, que, apesar da vida breve, foi importante veículo de afirmação do modernismo em Minas. Ingressou no serviço público e, em 1934, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi chefe de gabinete de Gustavo Capanema, ministro da Educação, até 1945. Passou depois a trabalhar no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e se aposentou em 1962. Desde 1954 colaborou como cronista no Correio da Manhã e, a partir do início de 1969, no Jornal do Brasil.

    O modernismo não chega a ser dominante nem mesmo nos primeiros livros de Drummond, Alguma poesia (1930) e Brejo das almas (1934), em que o poema-piada e a descontração sintática pareceriam revelar o contrário. A dominante é a individualidade do autor, poeta da ordem e da consolidação, ainda que sempre, e fecundamente, contraditórias. Torturado pelo passado, assombrado com o futuro, ele se detém num presente dilacerado por este e por aquele, testemunha lúcida de si mesmo e do transcurso dos homens, de um ponto de vista melancólico e cético. Mas, enquanto ironiza os costumes e a sociedade, asperamente satírico em seu amargor e desencanto, entrega-se com empenho e requinte construtivo à comunicação estética desse modo de ser e estar.

    ResponderExcluir
  21. em cade a pesquisa da carlos drummond andrade gostei não falto coisa ai ..

    ResponderExcluir
  22. Fico bom o do jhamisson

    ResponderExcluir
  23. fernando pessoa 1888 1935 foi um poeta e escritor portugues nascido em lisboa e considerado um dos maiores poetas da lingua portuguesa e da literatura universal

    ResponderExcluir
  24. maike maciel 8 ano ''A''6 de setembro de 2011 às 07:30

    ficou muito bom o seu

    ResponderExcluir
  25. Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira do Mato Dentro - MG, em 31 de outubro de 1902. De uma família de fazendeiros em decadência, estudou na cidade de Belo Horizonte e com os jesuítas no Colégio Anchieta de Nova Friburgo RJ, de onde foi expulso por "insubordinação mental". De novo em Belo Horizonte, começou a carreira de escritor como colaborador do Diário de Minas, que aglutinava os adeptos locais do incipiente movimento modernista mineiro.

    Ante a insistência familiar para que obtivesse um diploma, formou-se em farmácia na cidade de Ouro Preto em 1925. Fundou com outros escritores A Revista, que, apesar da vida breve, foi importante veículo de afirmação do modernismo em Minas. Ingressou no serviço público e, em 1934, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi chefe de gabinete de Gustavo Capanema, ministro da Educação, até 1945. Passou depois a trabalhar no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e se aposentou em 1962. Desde 1954 colaborou como cronista no Correio da Manhã e, a partir do início de 1969, no Jornal do Brasil.

    O modernismo não chega a ser dominante nem mesmo nos primeiros livros de Drummond, Alguma poesia (1930) e Brejo das almas (1934), em que o poema-piada e a descontração sintática pareceriam revelar o contrário. A dominante é a individualidade do autor, poeta da ordem e da consolidação, ainda que sempre, e fecundamente, contraditórias. Torturado pelo passado, assombrado com o futuro, ele se detém num presente dilacerado por este e por aquele, testemunha lúcida de si mesmo e do transcurso dos homens, de um ponto de vista melancólico e cético. Mas, enquanto ironiza os costumes e a sociedade, asperamente satírico em seu amargor e desencanto, entrega-se com empenho e requinte construtivo à comunicação estética desse modo de ser e estar.

    ResponderExcluir
  26. O ano foi generoso com a poesia. Os dois poetas que muitos elegem os maiores da língua portuguesa depois de Camões marcaram época: no Brasil, Carlos Drummond de Andrade provocou escândalo com "No meio do caminho", publicado na "Revista de Antropofagia", de São Paulo; em Portugal, Fernando Pessoa escreveu o metafísico"Tabacaria". Ambos os poemas são marcos do modernismo.

    Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira do Mato Dentro, Minas Gerais, em 1902. Por desejo da família, formou-se farmacêutico, profissão que jamais exerceu. Em 1925 fundou com amigos a modernista "A Revista", passando a manter contato regular com o grupo modernista de São Paulo. O modernismo chocante de "No meio do caminho" era a repetição do verso "No meio do caminho tinha uma pedra", nesta ordem ou na inversa, em oito dos dez versos.

    Com recursos próprios, Drummond publicou em 1930 seu livro de estréia, "Alguma poesia", que já antecipava o jeito sóbrio - mineiro, segundo alguns - de temperar com auto-ironia as mais densas sondagens da alma. Nos 50 anos seguintes lançou "Brejo das almas", "Sentimento do mundo" e "A rosa do povo", entre outras obras. Morreu em 17 de agosto de 1987.

    Fernando Antônio Nogueira Pessoa nasceu em Lisboa em 1888. Passou a maior parte da infância e da adolescência na África do Sul. Em 1905 regressou a Lisboa para cursar letras, mas acabou trabalhando em escritórios comerciais. As primeiras poesias que produziu foram em inglês, assinadas por um tal "Alexander Search, escritor decadente". Só começou a escrever em português em 1912, colaborando para revistas modernistas - como "Orpheu", que ele próprio ajudaria a fundar, com o também poeta Mario Sá-Carneiro, em 1915.

    "Tabacaria" é assinado por Álvaro de Campos, um dos três mais famosos heterônimos do poeta - os outros são Alberto Caeiro e Ricardo Reis. Escrito em 1928, o poema só foi publicado em 1933. Seus quatro primeiros versos são ainda mais célebres do que os outros 164: "Não sou nada./ Nunca serei nada./ Não posso querer ser nada./ À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo." O único livro de Pessoa editado em vida, "Mensagem", é de 1934. O poeta morreu no ano seguinte, de crise hepática decorrente de alcoolismo.

    fonte: Jornal O Globo

    ResponderExcluir
  27. ficou muito bom geam carlos

    ResponderExcluir
  28. o testo da tamires ficol muito bom

    ResponderExcluir
  29. desconhecido 6° ano b6 de setembro de 2011 às 08:51

    vc nao sabe fazer um trabalho dessente

    ResponderExcluir
  30. rafael marques e gleidson. 7°ano(A)13 de setembro de 2011 às 08:10

    magaiver aprende a escrever

    ResponderExcluir
  31. voces nao sabem fazer texto e

    ResponderExcluir
  32. jepson vc ten que Melhorar seu texto

    ResponderExcluir