Os SaposEnfunando os papos, Saem da penumbra, Aos pulos, os sapos. A luz os deslumbra. Em ronco que aterra, Berra o sapo-boi: - "Meu pai foi à guerra!" - "Não foi!" - "Foi!" - "Não foi!". O sapo-tanoeiro, Parnasiano aguado, Diz: - "Meu cancioneiro É bem martelado. Vede como primo Em comer os hiatos! Que arte! E nunca rimo Os termos cognatos. O meu verso é bom Frumento sem joio. Faço rimas com Consoantes de apoio. Vai por cinquüenta anos Que lhes dei a norma: Reduzi sem danos A fôrmas a forma. Clame a saparia Em críticas céticas: Não há mais poesia, Mas há artes poéticas..." Urra o sapo-boi: - "Meu pai foi rei!"- "Foi!" - "Não foi!" - "Foi!" - "Não foi!". Brada em um assomo O sapo-tanoeiro: - A grande arte é como Lavor de joalheiro. Ou bem de estatuário. Tudo quanto é belo, Tudo quanto é vário, Canta no martelo". Outros, sapos-pipas (Um mal em si cabe), Falam pelas tripas, - "Sei!" - "Não sabe!" - "Sabe!". Longe dessa grita, Lá onde mais densa A noite infinita Veste a sombra imensa; Lá, fugido ao mundo, Sem glória, sem fé, No perau profundo E solitário, é Que soluças tu, Transido de frio, Sapo-cururu Da beira do rio... (fonte: http://www.casadobruxo.com.br/poesia/m/sapos.htm) 1. Os modernistas dos anos 1920 frequentemente tinham atitudes de ironia, deboche e crítica à cultura oficial. a) Aponte no poema um exemplo de ironia ou deboche. b) Que movimento literário, visto como representante da cultura oficial, é satirizado? c) Nesse poema, os sapos são metáforas de tendências estéticas da literatura brasileira. Considerando_se a condição precária ("Sem glória, sem fé) do sapo cururu, o que ele pode representar no cenário cultural brasileiro? |
terça-feira, 31 de maio de 2011
Os sapos
O poema a seguir, "Os sapos", de Manuel Bandeira, foi declamado por Ronald de Carvalho no segundo sarau da Semana, sob vaias e gritarias. O público, durante a leitura, gritava em uníssono: "Foi, não foi!"
domingo, 29 de maio de 2011
Funções sintáticas do pronome relativo
O pronome relativo por meio do qual se inicia uma oração adjetiva, além de indicar a subordinação, exerce também uma função sintática na oração a que pertence.
Os pronomes relativos desempenham função sintática, na oração adjetiva. Para analisá-los, o melhor procedimento é montar a oração adjetiva substituindo o pronome relativo pelo seu antecedente. O próximo passo é verificar a função sintática que o antecedente do pronome relativo exerce na oração adjetiva. A função sintática que ele exerce na oração adjetiva será a mesma exercida pelo pronome relativo:
sujeito:
Fortaleza, [que é a capital do Ceará], é uma linda cidade.
(que substitui Fortaleza – Fortaleza é a capital do Ceará – Fortaleza – sujeito)
objeto direto:
Os trabalhos [que faço] me dão prazer.
(que substitui os trabalhos – faço os trabalhos – os trabalhos: objeto direto)
objeto indireto:
As pessoas [de quem gostamos] compareceram à festa.
(quem substitui as pessoas – gostamos das pessoas – das pessoas: objeto indireto)
predicativo do sujeito:
O atleta saudável, [que ele sempre foi,] hoje está fora das pistas por causa de um acidente.
(que substitui o atleta saudável – ele sempre foi o atleta saudável – o atleta saudável: predicativo do sujeito)
predicativo do objeto:
Ele não é mais o jogador ágil [que todos o julgavam até o ano passado].
(que substitui o jogador ágil – todos o julgavam o jogador ágil – o jogador: objeto direto e ágil: predicativo do objeto)
complemento nominal:
O filme [a que fizeram referência] foi premiado.
(que substitui o filme – fizeram referência ao filme – ao filme: complemento nominal)
adjunto adnominal:
O menino [cujo pai é médico] deverá seguir a carreira do pai.
(cujo substitui o menino – o pai do menino é médico – do menino: adjunto adnominal)
agente da passiva:
O jornalista [por quem fui entrevistado] deixou-me bem à vontade.
(quem substitui o jornalista – fui entrevistado pelo jornalista – pelo jornalista: agente da passiva)
adjunto adverbial:
A cidade [em que moro] é bastante tranqüila.
(que substitui a cidade – moro na cidade – na cidade: adjunto adverbial)
Revisão
Agente da Passiva
É o termo da oração que complementa o sentido de um verbo na voz passiva, indicando-lhe o ser que praticou a ação verbal.
A característica fundamental do agente da passiva é, pois, o fato de somente existir se a oração estiver na voz passiva.
Há três vozes verbais na nossa língua:
· a voz ativa, na qual a ênfase recai na ação verbal praticada pelo sujeito;
· a voz passiva, cuja ênfase é a ação verbal sofrida pelo sujeito;
· e a voz reflexiva, em que a ação verbal é praticada e sofrida pelo sujeito. Nota-se, com isso, que o papel do sujeito em relação à ação verbal está em evidência.
Na voz ativa o sujeito exerce a função de agente da ação e o agente da passiva não existe. Para completar o sentido do verbo na voz ativa, este verbo conta com outro elemento – o objeto (direto).
Na voz passiva, o sujeito exerce a função de receptor de uma ação praticada pelo agente da passiva. Por conseqüência, é este mesmo agente da passiva que complementa o sentido do verbo neste tipo de oração, substituindo o objeto (direto).
Exemplo:
O barulho acordou toda a vizinhança. [oração na voz ativa]
...[o barulho: sujeito]
...[acordou: verbo transitivo direto = pede um complemento verbal]
...[toda a vizinhança: ser para o qual se dirigiu a ação verbal = objeto direto]
Toda a vizinhança foi acordada pelo barulho. [oração na voz passiva]
...[toda a vizinhança: sujeito]
...[foi: verbo auxiliar / acordada: verbo principal no particípio]
...[pelo barulho: ser que praticou a ação = agente da passiva]
Colocação pronominal
A colocação pronominal é a posição que os pronomes pessoais oblíquos átonos ocupam na frase em relação ao verbo a que se referem.
São pronomes oblíquos átonos: me, te, se, o, os, a, as, lhe, lhes, nos e vos.
O pronome oblíquo átono pode assumir três posições na oração em relação ao verbo:
1. próclise: pronome antes do verbo
2. ênclise: pronome depois do verbo
3. mesóclise: pronome no meio do verbo
Próclise
A próclise é aplicada antes do verbo quando temos:
• Palavras com sentido negativo:
Nada me faz querer sair dessa cama.
Não se trata de nenhuma novidade.
• Advérbios:
Nesta casa se fala alemão.
Naquele dia me falaram que a professora não veio.
• Pronomes relativos:
A aluna que me mostrou a tarefa não veio hoje.
Não vou deixar de estudar os conteúdos que me falaram.
• Pronomes indefinidos:
Quem me disse isso?
Todos se comoveram durante o discurso de despedida.
• Pronomes demonstrativos:
Isso me deixa muito feliz!
Aquilo me constrangeu a mudar de atitude!
• Preposição seguida de gerúndio:
Em se tratando de qualidade, o Brasil Escola é o site mais indicado à pesquisa escolar.
• Conjunção subordinativa:
Vamos estabelecer critérios, conforme lhe avisaram.
Ênclise
A ênclise é empregada depois do verbo. A norma culta não aceita orações iniciadas com pronomes oblíquos átonos. A ênclise vai acontecer quando:
• Verbo estiver no imperativo afirmativo:
Amem-se uns aos outros.
Sigam-me e não terão derrotas.
• O verbo iniciar a oração:
Diga-lhe que está tudo bem.
Chamaram-me para ser sócio.
• O verbo estiver no infinitivo impessoal regido da preposição "a":
Naquele instante os dois passaram a odiar-se.
Passaram a cumprimentar-se mutuamente.
• O verbo estiver no gerúndio:
Não quis saber o que aconteceu, fazendo-se de despreocupada.
Despediu-se, beijando-me a face.
• Houver vírgula ou pausa antes do verbo:
Se passar no vestibular em outra cidade, mudo-me no mesmo instante.
Se não tiver outro jeito, alisto-me nas forças armadas.
Mesóclise
A mesóclise acontece quando o verbo está flexionado no futuro do presente ou no futuro do pretérito:
A prova realizar-se-á neste domingo pela manhã.
Far-lhe-ei uma proposta irrecusável.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Links interessantes para teatros
http://textolivre.com.br/infantil/13897-pecas-de-teatro-infantil
http://marcondysfranca.arteblog.com.br/r14397/TEATRO-INFANTIL-TEXTOS/
http://marcondysfranca.arteblog.com.br/r14397/TEATRO-INFANTIL-TEXTOS/
Teatro infantil
Algumas sugestões de teatros:
O GALO E A RAPOSA:
GALO:
Meu Deus! Vem vindo à raposa, tenho que subir em uma árvore.
RAPOSA:
O lá amigo galo, o que está fazendo ai em cima?
GALO:
Amigo uma pinóia! Você está se fazendo de boazinha porque quer me comer.
RAPOSA:
Que nada amigo, o Rei leão baixou um decreto que a partir de hoje todos os animais devem ser amigos.
GALO:
Você acha que sou algum idiota em acreditar em você? Não vou descer coisa nenhuma.
RAPOSA:
Há, dessa! Vem dar um abraço em sua nova amiga.
GALO:
Você tem mesmo certeza do que está falando?
RAPOSA:
É claro que tenho, se quiser, para provar minha amizade, vou preparar um belo de um banquete em minha casa e você participa comigo.
GALO:
Está bem raposa, ai vem meu amigo cachorro, vamos aproveitar e comemorarmos juntos.
RAPOSA:
Ó, meu amigo lembrei que tenho um assunto muito importante para resolver, tenho que ir, até outro dia.
GALO:
Não raposa espere, ainda é cedo vamos conversar.
CAHORRO:
Au..au..au..au....O que foi amigo galo? A raposa estava lhe perturbando?
GALO:
Há! Aquela idiota estava pensando que eu ia cair na conversa dela.
CACHORRO:
Mas, o que ela aprontou desta vez?
GALO:
Imagine você amigo, ela chegou dizendo que o rei leão decretou que a partir de hoje todos animais devem ser amigos.
CACHORRO:
Descarada! Isto é uma tremenda mentira, desde quando todos os animais virão a serem amigos, se nem o homem consegue fazer isto.
GALO:
É, mais ela não me engana, desconfiei e subi na árvore.
CACHORRO:
Vou indo amigo, se cuide e fique esperto. Até mais.
ISABEL, BOLINHA E A FERA:
ISABEL:
Bolinha! Temos que ter muito cuidado aqui neste castelo no meio desta floresta.
BOLINHA:
Há sim, minha senhora, prometo tomar conta direitinho, não vou deixar nada chegar perto de ti.
ISABEL:
Olhe Bolinha, vou arrumar sua cama bem perto da porta do meu quarto pra você vigiar-me.
BOLINHA:
Está bem senhora, boa noite e tenha uma boa noite de sono.
FERA:
Já está escuro, vou sair da caverna e ir até aquele castelo ver se acho alguma coisa para comer.
BOLINHA:
Isabel parece que ouvi algum barulho, vem vindo alguma coisa.
FERA:
Isabel, Isabelzinha, vigie sua cachorrinha que eu vou lhe visitar!
BOLINHA:
Au..au...au..Isabel já ceou, já deitou, já dormiu.
FERA:
Odeio cachorro, tenho que voltar para minha caverna.
ISABEL:
Bolinha! Você ouviu uma voz esta noite vindo do lado daquela montanha.
BOLINHA:
Há sim, ouvi sim, mas disse que você já tinha ido dormir.
ISABEL:
A Bolinha, você é uma tola, porque você não deixou ele chegar, quem sabe é um belo príncipe que quer vir me visitar.
FERA:
Isabel, Isabelzinha, vigie sua cachorrinha que já vou lhe visitar.
BOLINHA:
Au..au...au...Isabel já ceou, já deitou, já dormiu.
FERA:
Que animal chato, eu odeio esta cachorra.
ISABEL:
Hei bolinha! Estou ficando chateada com você, vou lhe matar e quero ver se você atrapalhe mais, pool. Pronto agora está morta.
FERA:
Isabel, Isabelzinha, vigie sua cachorrinha que já vou lhe visitar.
BOLINHA:
Au..au...au...Isabel já ceou, já deitou, já dormiu.
ISABEL:
Que coisa, eu matei a cachorra, como ela ainda atrapalhou a chegada do meu príncipe?H´já sei vou queimá-la.
FERA:
Isabel, Isabelzinha, vigie sua cachorrinha que já vou lhe visitar.
BOLINHA:
Au..au...au...Isabel já ceou, já deitou, já dormiu.
ISABEL:
Que coisa, eu a matei e queimei seu corpo, como pode, vou jogar sua cinza no rio, ai eu quero ver.
FERA:
Isabel, Isabelzinha, vigie sua cachorrinha que já vou lhe visitar.
BOLINHA:
Au..au...au...Isabel já ceou, já deitou, já dormiu.
ISABEL:
O que está acontecendo?Matei a cachorra, queimei seu corpo, joguei as cinzas no rio e ela ainda atrapalha meu príncipe chegar. Vou varrer as cinzas das beira do rio amanhã bem cedo.
FERA:
Isabel, Isabelzinha, vigie sua cachorrinha que já vou lhe visitar! Isabel, Isabelzinha, vigie sua cachorrinha que já vou lhe visitar! Isabel, Isabelzinha, vigie sua cachorrinha que já vou lhe visitar!
ISABEL:
Até que enfim, ele vai chegar.
FERA:
Cheguei minha bela, sei que você estava ansiosa parra me ver.
ISABEL:
Meu Deus! Que coisa horrível! Pra que estes olhos tão grandes?.
FERA:
É pra te olhar.
ISABEL:
Pra que estas orelhas tão grandes?
FERA:
É pra te ouvir.
ISABEL:
Pra que este nariz tão grande?
FERA:
É pra te cheirar.
ISABEL:
Pra que esta boca tão grande?
FERA:
É pra te comer. Uauuuuuuu.
A ESPERTEZA DO LEÃO:
TIGRE:
Pessoal o leão está muito doente e parece que desta vez ele vai morrer.
BICHARADA:
Mestre tartaruga o que o senhor acha disso, vamos visitar o leão?
MACACO:
Há pessoal, não tenha medo, qualquer coisa eu subo em uma arvore.
COELHO:
Eu sou muito esperto, se for preciso eu saio voando, quero ver o leão me pegar.
TIGRE:
Vou enganar estes bobos. Se eles forem o leão come uns deles e eu como o resto.
TARTARUGA:
O que você disse tigre?
TIGRE:
Nada não, é que eu estava pensando alto.
TARTARUGA:
Olhe pessoal, é bom ir com os olhos bem aberto, nunca se sabe o que pode acontecer.
VEADO:
Há, vou à frente, não vou esperar estes lerdos.
MACACO:
Espere veado que eu vou contigo.
CABRITO:
Há companheiros eu também quero ir à frente com vocês.
VEADO:
Está bem pessoal, então vamos juntos.
TATU, JABUTI E A IGUANA:
Ande tartaruga você está muito lerda.
TARTARUGA:
Calma pessoal, não tenha pressa, isso pode ser um truque do leão.
TATU, JABUTI E A IGUANA:
Será mestre tartaruga?
TARTARUGA:
É bom estar precavido. O leão é muito ardiloso, pode estar querendo nos enganar.
TARTARUGA:
Pessoal! Estão vendo algo diferente?
TATU, JABUTI E A IGUANA:
O que mestre?
TARTARUGA:
Não notaram que os rastos dos bichos que entraram não saíram de volta.
TATU, JABUTI E A IGUANA:
Mestre o senhor está certo. O leão deve ter comido todos eles, vamos voltar.
TARTARUGA:
É leão, você pode enganar a outros, mas esta velha e sábia tartaruga não.
JOÃOZINHO E A PRINCESA ENCANTADA:
JOÃOZINHO:
Velho amigo Alazão vai beber um pooco de água fresca e comer um pouquinho que a viagem é longa e cansativa.
ALAZÃO:
Meu senhor o que o senhor vai fazer tão longe?
JOÃOZINHO:
É amigo, dizem que lá neste castelo abandonado, uma feiticeira enfeitiçou uma bela princesa e o castelo se transformou em uma densa floresta.
ALAZÃO:
Está bem meu senhor se é para o seu bem eu estarei contigo onde estiver.
JOÃOZINHO:
Bem Alazão o dia já amanheceu, vamos em frente.
ALAZÃO;
Meu senhor, já esta escurecendo, estou com fome e com sede.
JOÃOZINHO:
Está bem Alazão, vamos parar em baixo daquela árvore na beira daquela fonte de água.
ALAZÃO:
Joãozinho! Veja parece que aqui é o castelo, olhe o formato destas árvores.
JOÃOZINHO:
É mesmo Alazão, vamos ficar por aqui esta noite e amanhã cedo vamos procurar a princesa.
UMA CRIADA:
Como eu sou bela! Há vou quebrar este vaso, como uma moça bela como eu vai ficar por ai carregando vaso.
PRINCESA:
Rá..rá...rá....rá...
CRIADA:
Quem está ai?
PRINCESA:
Sou eu a princesa encantada.
JOÃOZINHO:
Alazão, o dia já amanheceu a tempo acorde, você não está ouvindo vozes vindo lá das bandas do lago?
ALAZÃO:
.É mesmo meu senhor, vamos até lá ver o que esta acontecendo.
JOÃOZINHO:
Bom dia moça. Com quem está conversando?
CRIADA:
Com a princesa encantada.
JOÃOZINHO:
Deixe, eu vê-la. Ola princesa vem de tão longe só para ver vossa majestade.
PRICESA:
Há meu jovem! Estou enfeitiçada por uma malvada feiticeira.
JOÃOZINHO:
Venha e deite aqui em meu colo que eu consolo você.
PRINCESA:
Está bem meu jovem, já vou descer.
JOÃOZINHO:
Veja Alazão ela adormeceu. Como ela é linda! E que cabelos tão lindos, vou acariciá-los.
ALAZÃO:
Cuidado senhor. Ela pode acordar.
JOÃOZINHO:
Olhe amigo. Alfinetes cravados em sua cabeça. Vou tirá-los. Veja ela acordou. Olhe o castelo está aparecendo.
PRINCESA:
Meu jovem você quebrou o encantamento. Olhe, meus pais estão acordando com seus súditos e seus soldados.
JOÃOZINHO:
Bem Alazão, cumprimos nossa missão, agora vamos voltar para casa.
PRINCESA:
Nada disso, existe um decreto que, quem quebrasse o feitiço casaria comigo.
ALAZÃO;
Bem senhor não era isto que o senhor queria, então vamos até o rei e providenciamos o casamento.
REI:
Viva o príncipe Joãozinho! Segundo o meu decreto ele a partir de hoje pertencerá a este reino e casará com a princesa.
O GALO E A RAPOSA:
GALO:
Meu Deus! Vem vindo à raposa, tenho que subir em uma árvore.
RAPOSA:
O lá amigo galo, o que está fazendo ai em cima?
GALO:
Amigo uma pinóia! Você está se fazendo de boazinha porque quer me comer.
RAPOSA:
Que nada amigo, o Rei leão baixou um decreto que a partir de hoje todos os animais devem ser amigos.
GALO:
Você acha que sou algum idiota em acreditar em você? Não vou descer coisa nenhuma.
RAPOSA:
Há, dessa! Vem dar um abraço em sua nova amiga.
GALO:
Você tem mesmo certeza do que está falando?
RAPOSA:
É claro que tenho, se quiser, para provar minha amizade, vou preparar um belo de um banquete em minha casa e você participa comigo.
GALO:
Está bem raposa, ai vem meu amigo cachorro, vamos aproveitar e comemorarmos juntos.
RAPOSA:
Ó, meu amigo lembrei que tenho um assunto muito importante para resolver, tenho que ir, até outro dia.
GALO:
Não raposa espere, ainda é cedo vamos conversar.
CAHORRO:
Au..au..au..au....O que foi amigo galo? A raposa estava lhe perturbando?
GALO:
Há! Aquela idiota estava pensando que eu ia cair na conversa dela.
CACHORRO:
Mas, o que ela aprontou desta vez?
GALO:
Imagine você amigo, ela chegou dizendo que o rei leão decretou que a partir de hoje todos animais devem ser amigos.
CACHORRO:
Descarada! Isto é uma tremenda mentira, desde quando todos os animais virão a serem amigos, se nem o homem consegue fazer isto.
GALO:
É, mais ela não me engana, desconfiei e subi na árvore.
CACHORRO:
Vou indo amigo, se cuide e fique esperto. Até mais.
ISABEL, BOLINHA E A FERA:
ISABEL:
Bolinha! Temos que ter muito cuidado aqui neste castelo no meio desta floresta.
BOLINHA:
Há sim, minha senhora, prometo tomar conta direitinho, não vou deixar nada chegar perto de ti.
ISABEL:
Olhe Bolinha, vou arrumar sua cama bem perto da porta do meu quarto pra você vigiar-me.
BOLINHA:
Está bem senhora, boa noite e tenha uma boa noite de sono.
FERA:
Já está escuro, vou sair da caverna e ir até aquele castelo ver se acho alguma coisa para comer.
BOLINHA:
Isabel parece que ouvi algum barulho, vem vindo alguma coisa.
FERA:
Isabel, Isabelzinha, vigie sua cachorrinha que eu vou lhe visitar!
BOLINHA:
Au..au...au..Isabel já ceou, já deitou, já dormiu.
FERA:
Odeio cachorro, tenho que voltar para minha caverna.
ISABEL:
Bolinha! Você ouviu uma voz esta noite vindo do lado daquela montanha.
BOLINHA:
Há sim, ouvi sim, mas disse que você já tinha ido dormir.
ISABEL:
A Bolinha, você é uma tola, porque você não deixou ele chegar, quem sabe é um belo príncipe que quer vir me visitar.
FERA:
Isabel, Isabelzinha, vigie sua cachorrinha que já vou lhe visitar.
BOLINHA:
Au..au...au...Isabel já ceou, já deitou, já dormiu.
FERA:
Que animal chato, eu odeio esta cachorra.
ISABEL:
Hei bolinha! Estou ficando chateada com você, vou lhe matar e quero ver se você atrapalhe mais, pool. Pronto agora está morta.
FERA:
Isabel, Isabelzinha, vigie sua cachorrinha que já vou lhe visitar.
BOLINHA:
Au..au...au...Isabel já ceou, já deitou, já dormiu.
ISABEL:
Que coisa, eu matei a cachorra, como ela ainda atrapalhou a chegada do meu príncipe?H´já sei vou queimá-la.
FERA:
Isabel, Isabelzinha, vigie sua cachorrinha que já vou lhe visitar.
BOLINHA:
Au..au...au...Isabel já ceou, já deitou, já dormiu.
ISABEL:
Que coisa, eu a matei e queimei seu corpo, como pode, vou jogar sua cinza no rio, ai eu quero ver.
FERA:
Isabel, Isabelzinha, vigie sua cachorrinha que já vou lhe visitar.
BOLINHA:
Au..au...au...Isabel já ceou, já deitou, já dormiu.
ISABEL:
O que está acontecendo?Matei a cachorra, queimei seu corpo, joguei as cinzas no rio e ela ainda atrapalha meu príncipe chegar. Vou varrer as cinzas das beira do rio amanhã bem cedo.
FERA:
Isabel, Isabelzinha, vigie sua cachorrinha que já vou lhe visitar! Isabel, Isabelzinha, vigie sua cachorrinha que já vou lhe visitar! Isabel, Isabelzinha, vigie sua cachorrinha que já vou lhe visitar!
ISABEL:
Até que enfim, ele vai chegar.
FERA:
Cheguei minha bela, sei que você estava ansiosa parra me ver.
ISABEL:
Meu Deus! Que coisa horrível! Pra que estes olhos tão grandes?.
FERA:
É pra te olhar.
ISABEL:
Pra que estas orelhas tão grandes?
FERA:
É pra te ouvir.
ISABEL:
Pra que este nariz tão grande?
FERA:
É pra te cheirar.
ISABEL:
Pra que esta boca tão grande?
FERA:
É pra te comer. Uauuuuuuu.
A ESPERTEZA DO LEÃO:
TIGRE:
Pessoal o leão está muito doente e parece que desta vez ele vai morrer.
BICHARADA:
Mestre tartaruga o que o senhor acha disso, vamos visitar o leão?
MACACO:
Há pessoal, não tenha medo, qualquer coisa eu subo em uma arvore.
COELHO:
Eu sou muito esperto, se for preciso eu saio voando, quero ver o leão me pegar.
TIGRE:
Vou enganar estes bobos. Se eles forem o leão come uns deles e eu como o resto.
TARTARUGA:
O que você disse tigre?
TIGRE:
Nada não, é que eu estava pensando alto.
TARTARUGA:
Olhe pessoal, é bom ir com os olhos bem aberto, nunca se sabe o que pode acontecer.
VEADO:
Há, vou à frente, não vou esperar estes lerdos.
MACACO:
Espere veado que eu vou contigo.
CABRITO:
Há companheiros eu também quero ir à frente com vocês.
VEADO:
Está bem pessoal, então vamos juntos.
TATU, JABUTI E A IGUANA:
Ande tartaruga você está muito lerda.
TARTARUGA:
Calma pessoal, não tenha pressa, isso pode ser um truque do leão.
TATU, JABUTI E A IGUANA:
Será mestre tartaruga?
TARTARUGA:
É bom estar precavido. O leão é muito ardiloso, pode estar querendo nos enganar.
TARTARUGA:
Pessoal! Estão vendo algo diferente?
TATU, JABUTI E A IGUANA:
O que mestre?
TARTARUGA:
Não notaram que os rastos dos bichos que entraram não saíram de volta.
TATU, JABUTI E A IGUANA:
Mestre o senhor está certo. O leão deve ter comido todos eles, vamos voltar.
TARTARUGA:
É leão, você pode enganar a outros, mas esta velha e sábia tartaruga não.
JOÃOZINHO E A PRINCESA ENCANTADA:
JOÃOZINHO:
Velho amigo Alazão vai beber um pooco de água fresca e comer um pouquinho que a viagem é longa e cansativa.
ALAZÃO:
Meu senhor o que o senhor vai fazer tão longe?
JOÃOZINHO:
É amigo, dizem que lá neste castelo abandonado, uma feiticeira enfeitiçou uma bela princesa e o castelo se transformou em uma densa floresta.
ALAZÃO:
Está bem meu senhor se é para o seu bem eu estarei contigo onde estiver.
JOÃOZINHO:
Bem Alazão o dia já amanheceu, vamos em frente.
ALAZÃO;
Meu senhor, já esta escurecendo, estou com fome e com sede.
JOÃOZINHO:
Está bem Alazão, vamos parar em baixo daquela árvore na beira daquela fonte de água.
ALAZÃO:
Joãozinho! Veja parece que aqui é o castelo, olhe o formato destas árvores.
JOÃOZINHO:
É mesmo Alazão, vamos ficar por aqui esta noite e amanhã cedo vamos procurar a princesa.
UMA CRIADA:
Como eu sou bela! Há vou quebrar este vaso, como uma moça bela como eu vai ficar por ai carregando vaso.
PRINCESA:
Rá..rá...rá....rá...
CRIADA:
Quem está ai?
PRINCESA:
Sou eu a princesa encantada.
JOÃOZINHO:
Alazão, o dia já amanheceu a tempo acorde, você não está ouvindo vozes vindo lá das bandas do lago?
ALAZÃO:
.É mesmo meu senhor, vamos até lá ver o que esta acontecendo.
JOÃOZINHO:
Bom dia moça. Com quem está conversando?
CRIADA:
Com a princesa encantada.
JOÃOZINHO:
Deixe, eu vê-la. Ola princesa vem de tão longe só para ver vossa majestade.
PRICESA:
Há meu jovem! Estou enfeitiçada por uma malvada feiticeira.
JOÃOZINHO:
Venha e deite aqui em meu colo que eu consolo você.
PRINCESA:
Está bem meu jovem, já vou descer.
JOÃOZINHO:
Veja Alazão ela adormeceu. Como ela é linda! E que cabelos tão lindos, vou acariciá-los.
ALAZÃO:
Cuidado senhor. Ela pode acordar.
JOÃOZINHO:
Olhe amigo. Alfinetes cravados em sua cabeça. Vou tirá-los. Veja ela acordou. Olhe o castelo está aparecendo.
PRINCESA:
Meu jovem você quebrou o encantamento. Olhe, meus pais estão acordando com seus súditos e seus soldados.
JOÃOZINHO:
Bem Alazão, cumprimos nossa missão, agora vamos voltar para casa.
PRINCESA:
Nada disso, existe um decreto que, quem quebrasse o feitiço casaria comigo.
ALAZÃO;
Bem senhor não era isto que o senhor queria, então vamos até o rei e providenciamos o casamento.
REI:
Viva o príncipe Joãozinho! Segundo o meu decreto ele a partir de hoje pertencerá a este reino e casará com a princesa.
fonte: http://marcondysfranca.arteblog.com.br/r14397/TEATRO-INFANTIL-TEXTOS/
sábado, 21 de maio de 2011
Aula com uso do blog e laptop
PLANO DE AULA
PROFESSOR: JOSÉ RONE RABELO DA SILVA
DISCIPLINA:LÍNGUA PORTUGUESA
TURMA: A ANO:1º TURNO: matutino
QUANTIDADE DE AULAS:05
HABILIDADES/COMPETÊNCIAS:
• Elaborar textos verbais a partir de imagens;
• Produzir textos narrativos a partir de estruturas já conhecidas;
• Selecionar novas fontes e empreender pesquisa;
• Ler mapas de itinerário de transporte público;
• Elaborar registros sistematizados a partir da leitura desses mapas.
CONTEÚDOS:
• A estrutura e as características de um texto narrativo;
. O uso da internet e de algumas ferramentas que ela oferece para pesquisa.
ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS/METODOLOGIA:
Aula 1
Será perguntado aos alunos que meio de transporte utilizam para ir à escola ou em outros lugare?Se no percurso, observam os nomes das ruas, placas, lugares?
Em seguida pedirei a eles que acessem o mapa do itinerário que fazem diariamente da casa onde moram até a escola. O "Google Maps" é uma ótima referência para tal tarefa.
Depois de visualizarem o mapa de itinerário, eles abrirão um programa de desenhar , onde ilustrarão tal percurso, mencionando todos os detalhes do ambiente.
Aula 2
Faremos uma leitura de um texto disponível em:
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/cidade/conteudo_297782.shtml
que retrata a utilização do transporte coletivo na maior cidade da América Latina, São Paulo. Em seguida pedirei para que registrem os pontos discutidos.
Aula 3
Nessa aula faremos a leitura de mapas disponíveis em:
http://www.urbanamente.net/blog/mngt/wp-content/uploads/2010/02/plan-metro-Montreal.jpg
http://www.fveventos.com.br/blog/wp-content/uploads/novo-mapa-alta1.jpg
Aula 4
Pedirei para que acessem http://maps.google.com.br/maps?hl=pt-BR&tab=wl. Depois de encontrarem o caminho que fazem diariamente, eles copiarão e colarão o referido mapa em um documento em branco (kword).
Em seguida escreverão um texto narrativo, contando a história de uma pessoa que utiliza esse percurso todo dia.
Aula 5
Faremos as trocas dos textos produzidos via e-mail , cada aluno lerá o texto do outro colega, assim como juntamente com o professor as correções ortográficas e gramaticais serão feitas. Depois da revisão feita pelos alunos e professor, os textos serão postados no blog da turma.
Avaliação
Os alunos serão avaliados em suas capacidades de observar, analisar, teorizar, sintetizar, aplicar e transferir o aprendido em relação ao desempenho quanto à pesquisa, aos debates ou discussões orais, produções escritas e leituras.
Atividade - Parada 4
Após as pesquisas e debates escrevam um artigo científico sobre a primeira geração do Romantismo no Brasil.
Atividade - Parada 3
O blog pode ter muitos objetivos, porém uso para cada turma um blog para os alunos publicarem suas pesquisas e produções na áreas de Língua Portuguesa e Literatura.
Logo abaixo, estão algumas fotos que estão postadas em outro blog que uso com meus alunos, quem quiser visitar, o endereço é: http://ensinomedioantoniovaladares.blogspot.com/2011/03/literatura-um-ensaio-para-vida.html
Logo abaixo, estão algumas fotos que estão postadas em outro blog que uso com meus alunos, quem quiser visitar, o endereço é: http://ensinomedioantoniovaladares.blogspot.com/2011/03/literatura-um-ensaio-para-vida.html
Queridos colegas de trabalho! Algumas fotos sobre o projeto de literatura "Os fascinates anos 20", apresentado em 25/03/2011 pelos alunos do 3º ano A do turno matutino.
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