sexta-feira, 8 de abril de 2016

Contos populares 6º B

Pesquise, publique e leia para a turma uma conto popular.
Exemplo:

Art
Segundo a lenda, o Curupira é o guardião da floresta. Ele protege as plantas e os …
Maria Eugenia/EB Inc.
Projetos na Área de Pesquisa
Curupira é um personagem do folclore de alguns países, em especial o Brasil, que possui os pés virados para trás. É um anão peludo e de orelhas grandes. Em algumas versões da lenda é careca, enquanto em outras possui cabelos vermelhos cor de fogo.
Também é chamado de guardião da floresta, pois vive nas matas protegendo as plantas e os animais dos lenhadores e dos caçadores. Eles costumam colocar oferendas na floresta para distrair o Curupira. Como tem os pés virados para trás, a criatura confunde quem a persegue.
Para confundir ainda mais seus perseguidores, usa assovios e gritos, fazendo os caçadores se perderem na floresta. Mas também pode ajudá-los em troca de comida.
O Curupira é conhecido em vários países da América do Sul, como a Bolívia, o Peru e aVenezuela. No Brasil, ele foi descrito desde o século XVI, sendo um dos mitosindígenas mais antigos.
Dentro de um mesmo país, o Curupira possui várias versões. Dependendo da região em que sua lenda é contada, é visto como criatura má ou boa. Há quem diga, por exemplo, que o Curupira sequestra crianças e encanta adultos.
Ele também pode mudar de forma (transformando-se até em mulher) e de nome, sendo também chamado de Caapora.
A palavra “curupira” significa “corpo de menino”. Vem do idioma tupi, em que curu é uma derivação de corumi, que significa “menino”; e pira, que significa “corpo”.

29 comentários:

  1. O BICHO PAPÃO

    O bicho-papão é uma figura fictícia mundialmente conhecida. É uma das maneiras mais tradicionais que os pais ou responsáveis utilizam para colocar medo em uma criança, no sentido de associar esse monstro fictício à contradição ou desobediência da criança em relação à ordem ou conselho do adulto.

    Desde a época das Cruzadas, a imagem de um ser abominável já era utilizada para gerar medo nas crianças. Os muçulmanos projetavam esta figura no rei Ricardo, Coração de Leão, afirmando que caso as crianças não se comportassem da forma esperada, seriam levadas escravas pelo melek-ric (bicho-papão): “Porta-te bem senão o melek-ric vem buscar-te”.

    A imagem do bicho-papão possui variações de acordo com a região. No Brasil e em Portugal, é utilizado o termo “bicho-papão”. Nos Países Baixos, o monstro leva o nome de Zwart Piet (Pedro negro), que possui a tarefa de pegar as crianças malvadas ou desobedientes e jogá-las no Mar Negro ou levá-las para a Espanha. Em Luxemburgo, o bicho-papão (Housecker) é um indivíduo que coloca as crianças no saco e fica batendo em suas nádegas com uma pequena vara de madeira.

    Segundo a tradição popular, o bicho-papão se esconde no quarto das crianças mal educadas, nos armários, nas gavetas e debaixo da cama para assustá-las no meio da noite. Outro tipo de bicho-papão surge nas noites sem luar e coloca as crianças mentirosas em um saco pra fazer sabão. Quando uma criança faz algo errado, ela deve pedir desculpas, caso contrário, segundo a lenda, receberá uma visita do monstro.

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  2. A MULA SEM CABEÇA
    Nos pequenos povoados ou cidades, onde existam casas rodeando uma igreja, em noites escuras, pode haver aparições da Mula-Sem-Cabeça. Também se alguém passar correndo diante de uma cruz à meia-noite, ela aparece. Dizem que é uma mulher que namorou um padre e foi amaldiçoada. Toda passagem de quinta para sexta feira ela vai numa encruzilhada e ali se transforma na besta.
    Então, ela vai percorrer sete povoados, ao longo daquela noite, e se encontrar alguém chupa seus olhos, unhas e dedos. Apesar do nome, Mula-Sem-Cabeça, na verdade, de acordo com quem já a viu, ela aparece como um animal inteiro, forte, lançando fogo pelas narinas e boca, onde tem freios de ferro.
    Nas noites que ela sai, ouve-se seu galope, acompanhado de longos relinchos. Às vezes, parece chorar como se fosse uma pessoa. Ao ver a Mula, deve-se deitar de bruços no chão e esconder unhas e dentes para não ser atacado.
    Se alguém, com muita coragem, tirar os freios de sua boca, o encanto será desfeito e a Mula-Sem-Cabeça, voltará a ser gente, ficando livre da maldição que a castiga, para sempre.
    Nomes comuns: Burrinha do Padre, Burrinha, Mula Preta, Cavalo-sem-cabeça, Padre-sem-cabeça, Malora (México),

    Origem Provável: É um mito que já existia no Brasil colônia. Apesar de ser comum em todo Brasil, variando um pouco entre as regiões, é um mito muito forte entre Goiás e Mato Grosso. Mesmo assim não é exclusivo do Brasil, existindo versões muito semelhantes em alguns países Hispânicos.

    Conforme a região, a forma de quebrar o encanto da Mula, pode variar. Há casos onde para evitar que sua amante pegue a maldição, o padre deve excomungá-la antes de celebrar a missa. Também, basta um leve ferimento feito com alfinete ou outro objeto, o importante é que saia sangue, para que o encanto se quebre. Assim, a Mula se transforma outra vez em mulher e aparece completamente nua. Em Santa Catarina, para saber se uma mulher é amante do padre, lança-se ao fogo um ovo enrolado em fita com o nome dela, e se o ovo cozer e a fita não queimar, ela é.

    É importante notar que também, algumas vezes, o próprio padre é que é amaldiçoado. Nesse caso ele vira um Padre-sem-Cabeça, e sai assustando as pessoas, ora a pé, ora montado em um cavalo do outro mundo. Há uma lenda Norte americana, O Cavaleiro sem Cabeça, que lembra muito esta variação.

    Algumas vezes a Mula, pode ser um animal negro com a marca de uma cruz branca gravada no pelo. Pode ou não ter cabeça, mas o que se sabe de concreto é que a Mula, é mesmo uma amante de padre.
    É o que diz a lenda....

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  3. O LOBISOMEM

    Criatura, metade homem e metade lobo. De acordo com a lenda se alimentava de crianças. Lenda Européia, mas hoje comum em todo mundo.

    Diz a lenda que quando uma mulher tem 7 filhas e o oitavo filho é homem, esse menino será um Lobisomem. Também o será, o filho de mulher amancebada com um Padre.
    Sempre pálido, magro e orelhas compridas, o menino nasce normal. Porém, logo que ele completa 13 anos, a maldição começa. xxxx
    Na primeira noite de terça ou sexta-feira, depois do aniversário, ele sai à noite e vai até um encruzilhada. Ali, no silêncio da noite, se transforma em Lobisomem pela primeira vez, e uiva para a lua. xxxx
    Daí em diante, toda terça ou sexta-feira, ele corre pelas ruas ou estradas desertas com uma matilha de cachorros latindo atrás. Nessa noite, ele visita, 7 partes da região, 7 pátios de igreja, 7 vilas e 7 encruzilhadas. Por onde passa, açoita os cachorros e apaga as luzes das ruas e das casas, enquanto uiva de forma horripilante. xxxx
    Antes do Sol nascer, quando o galo canta, o Lobisomem volta ao mesmo lugar de onde partiu e se transforma outra vez em homem. Quem estiver no caminho do Lobisomem, nessas noites, deve rezar três Ave-Marias para se proteger. xxxx
    Para quebrar o encanto, é preciso chegar bem perto, sem que ele perceba, e bater forte em sua cabeça. Se uma gota de sangue do Lobisomem atingir a pessoa, ela também vira Lobisomem.


    Nomes comuns: Lobishomem, Licantropo, Quibungo, Capelobo, Kumacanga (Pará), Curacanga (Maranhão), Hatu-Runa (Equador - América do Sul), El Chupasangre (Colômbia) Hombrelobo.

    Origem Provável: Mito universal. Em Roma antiga já era mencionado pelo historiador Plínio. Além de lobo, na Europa, ele, pode se trasnformar também em Jumento, Bode ou Cabrito Montês.

    Para virar Lobisomem, o homem se espoja numa encruzilhada onde os animais façam espojadura. Conta-se que o Lobisomem, sai à procura de meninos pagões e, quando os encontra bebe seu sangue. De acordo com a região, ele, é uma pessoa que foi amaldiçoada pelo pai, padrinho ou padre.

    Quando a pessoa é branca, vira um cachorrão preto e quando é negro vira um cão branco. Algumas versões dizem que ele sai às noites de quinta para sexta, em busca de cocô de galinha para comer, e por isso invade os galinheiros. Depois disso ele vai em busca de crianças de colo para lamber suas fraldas sujas de cocô.

    Para quebrar seu encanto, basta que alguém faça nele um pequeno ferimento do qual saia pelo menos uma gota de sangue. Ou ainda, o acerte com uma bala untada com cêra de vela que queimou em 3 missas de domingo ou Missa-do-Galo, na meia noite do Natal.

    É o que diz a lenda....

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    1. A Lenda do João de Barro, os índios contam que foi assim que nasceu o pássaro joão-de-barro.

      Há muito tempo, numa tribo do sul do Brasil, um jovem se apaixonou por uma moça de grande beleza. Jaebé, o moço, foi pedi-la em casamento.

      O pai dela então perguntou:
      - Que provas podes dar de sua força para pretender a mão da moça mais formosa da tribo?
      - As provas do meu amor! - respondeu o jovem Jaebé.

      O velho gostou da resposta, mas achou o jovem atrevido, então disse:
      - O último pretendente de minha fila falou que ficaria cinco dias em jejum e morreu no quarto dia.
      - Pois eu digo que ficarei nove dias em jejum e não morrerei.
      Todos na tribo ficaram admirados com a coragem do jovem apaixonado. O velho ordenou que se desse início à prova. Então, enrolaram o rapaz num pesado couro de anta e ficaram dia e noite vigiando para que ele não saísse nem fosse alimentado.
      A jovem apaixonada chorava e implorava à deusa Lua que o mantivesse vivo. O tempo foi passando e certa manhã, a filha pediu ao pai:
      - Já se passaram cinco dias. Não o deixe morrer.

      E o velho respondeu:
      - Ele é arrogante, falou nas forças do amor. Vamos ver o que acontece.
      Esperou então até a última hora do novo dia, então ordenou:
      - Vamos ver o que resta do arrogante Jaebé.
      Quando abriram o couro da anta, Jaebé saltou ligeiro. Seus olhos brilharam, seu sorriso tinha uma luz mágica. Sua pele estava limpa e tinha cheiro de perfume de amêndoas. Todos se admiraram e ficaram mais admirados ainda quando o jovem, ao ver sua amada, se pôs a cantar como um pássaro enquanto seu corpo, aos poucos, se transformava num corpo de pássaro!

      Então foi naquele exato momento que os raios do luar tocaram a jovem apaixonada, que também se viu transformada em um pássaro. E, então, ela saiu voando atrás de Jaebé, que a chamava para a floresta onde desapareceram para sempre.

      Podemos constatar a prova do grande amor que uniu esses dois jovens no cuidado com que o joão-de-barro constrói sua casa e protege os filhotes.

      Os homens admiram o pássaro joão-de-barro porque se lembram da força de Jaebé, uma força que nasceu do amor e foi maior que a morte.

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  4. Mula sem cabeça é uma lenda espalhada em todo o Brasil (Foto Ilustrativa)
    Ainda tem a mula-sem-cabeça. Uma mulher teve um romance com um padre. Como castigo, nas noites de quinta para sexta-feira a mulher se transforma num animal quadrúpede que galopa e salta sem parar, enquanto solto fogo pelas narinas. E anote ainda a estória sobre a mãe-de-ouro, bola de jogo mostra onde as jazidas de ouro se encontram. Em outros locais conta-se que a Mãe-de-Ouro é uma mulher luminosa que voa, já em outros locais acredita-se que ela possui a forma de uma mulher linda que mora numa caverna, e após atrair homens casados, os faz largar suas famílias.
    E pra finalizar o famoso Saci-pererê, Um menino negro de uma perna só. Acompanhado sempre de seu cachimbo e com um gorro vermelho o qual lhe dá poderes sobrenaturais. Adora aprontar travessuras e acha engraçado isso. Gosta de espantar cavalos, queimar comida e acordar pessoas com gargalhadas.

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  5. Nos pequenos povoados ou cidades, onde existam casas rodeando uma igreja, em noites escuras, pode haver aparições da Mula-Sem-Cabeça. Também se alguém passar correndo diante de uma cruz à meia-noite, ela aparece. Dizem que é uma mulher que namorou um padre e foi amaldiçoada. Toda passagem de quinta para sexta feira ela vai numa encruzilhada e ali se transforma na besta. Então, ela vai percorrer sete povoados, ao longo daquela noite, e se encontrar alguém chupa seus olhos, unhas e dedos. Apesar do nome, Mula-Sem-Cabeça, na verdade, de acordo com quem já a viu, ela aparece como um animal inteiro, forte, lançando fogo pelas narinas e boca, onde tem freios de ferro. Nas noites que ela sai, ouve-se seu galope, acompanhado de longos relinchos. Às vezes, parece chorar como se fosse uma pessoa. Ao ver a Mula,deve-se deitar de bruços no chão e esconder Unhas e Dentes para não ser atacado. Se alguém, com muita coragem, tirar os freios de sua boca, o encanto será desfeito e a Mula-Sem-Cabeça, voltará a ser gente, ficando livre da maldição que a castiga, para sempre Nomes comuns: Burrinha do Padre, Burrinha, Mula Preta, Cavalo-sem-cabeça, Padre-sem-cabeça, Malora (México),

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  6. Fabrício e Marcelo8 de abril de 2016 às 13:54

    Diz a lenda que há muito tempo atrás, uma noite se prorrogou muito parecendo que nunca mais haveria luz do dia. Era uma noite muito escura, sem estrelas, sem vento, e sem barulho algum dos bichos da floresta, era um grande silêncio. Os homens viveram dentro de casa e estavam passando fome e frio. Não havia como cortar lenha para os braseiros que mantinham as pessoas aquecidas, nem como caçar naquela escuridão. Era uma noite sem fim. Os dias foram passando e a chuva começou, choveu muito, esta chuva inundou tudo e muitos animais acabaram morrendo. Uma grande cobra que vivia em repouso num imenso tronco despertou faminta e começou a comer os olhos de animais mortos que brilhavam boiando nas águas. Alguns dizem que eles brilhavam devido a luz do último dia em que os animais viram o sol. De tanto olhos brilhantes que a cobra comeu, ela ficou toda brilhante como fogo e transparente. A cobra se transformou num monstro brilhante, o Boitatá. Dizem que o Boitatá assusta as pessoas quando elas entram na mata à noite. Mas muitos acreditam que o Boitatá protege as matas contra incêndios.

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  7. Introdução

    A lenda do boto tem sua origem na região amazônica (Norte do Brasil). Ainda hoje é muito popular na região e faz parte do folclore amazônico e brasileiro.

    O que diz a lenda

    De acordo com a lenda, um boto cor-de-rosa sai dos rios amazônicos nas noites de festa junina. Com um poder especial, consegue se transformar num lindo, alto e forte jovem vestido com roupa social branca. Ele usa um chapéu branco para encobrir o rosto e disfarçar o nariz grande. Vai a festas e bailes noturnos em busca de jovens mulheres bonitas. Com seu jeito galanteador e falante, o boto aproxima-se das jovens desacompanhadas, seduzindo-as. Logo após, consegue convencer as mulheres para um passeio no fundo do rio, local onde costuma engravidá-las. Na manhã seguinte volta a se transformar no boto.

    O boto cor-de-rosa é considerado amigo dos pescadores da região amazônica. De acordo com a lenda, ele ajuda os pescadores durante a pesca, além de conduzir em segurança as canoas durante tempestades. O boto também ajuda a salvar pessoas que estão se afogando, tirando-as do rio.

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  8. O cigarro de palha é genuinamente mineiro. O fumo pode ser goiano. A palha, gaúcha. Mas o cigarro é mineiro. Não é que os filhos dos outros estados não o fumem. O nortista, o sulista, o paulista, todos o fumam. Mas fumador mesmo é o mineiro. os que o fumam, de outros estados, o fazem por vários motivos. Vício. Prazer. Gosto. Cheiro. Fumam e jogam fora como um outro cigarro qualquer. Mas, ao mineiro, o cigarro de palha tem outro sentido e outra profundidade. Não é apenas um pito. O cigarro de palha lhe compõe a personalidade. É um adorno. E, como adoro, enfia a palha no bolso do peito do paletó, para fora, como se fora uma ponta de lenço. É um passatempo. E fica, horas e horas, a catar, no paiol, as palhas mais sedosas da última colheita. É um livro. E senta no banco da varanda fresca, pé espalhado, a pentear, com requintes, as palhas longas e louras, do molho, desgarrado do sabugo. Corta a palha em tamanhos iguais. Empilha-os. Enlaça-os, como se fora artigo de embalagem de luxo. Faz aquilo "maginando". Pensando. Planejando. Longe do mundo, como quem, a cada página de livro filosófico, estivesse tirando conclusões. É uma manifestação de bom-gosto. E, na escolha da palha, do fumo cheiroso, do canivete Roger, da carteira de borracha, que conserva mais fresco o fumo, põe o amor à estética, à vocação para o bonito. O cigarro de palha, para o mineiro, é menos para fumar do que a marca da personalidade, condição da própria existência. Deu-lhe o cigarro de palha a aguda compreensão da vida, porque lhe dá tempo para pensar. Enquanto tira a palha, alisa-a, lambe-a, pica o fumo e enrola o cigarro, passa-lhe a raiva impetuosa. Não faz nada precipitadamente. Nunca responde à queima-roupa. Faz primeiro o seu cigarro para responder. O cigarro lhe dá tempo ao tempo. Não tira, nunca, conclusões apressadas. Anuncia as premissas. Tira o fumo e pica, olhando o interlocutor. Desfia o fumo nas palmas das mãos. Vê a palha. Alisa-a. Acarinha-a. Quando fecha o canivete, tira a binga. Só quando chupa a primeira baforada, com a fumaça, é que conclui a oração. Isso quando não finge que não compreendeu a pergunta. Então, comela tudo de novo.

    O cigarro de palha é o melhor instrumento de política do mineiro. Arranja eleitor com presente de fumo:

    — Isprimenta esse. É goiano.

    E depois de uma pausa:

    — Se gostar, tem mais.

    Quando não quer falar, mas só escutar, tira o rolo de fumo e a palha. E vai indagando, parecendo que não está escutando, porque os olhos só se fixam no cigarro que está fazendo. Parece distraído. Não nega nem afirma nada. Se o companheiro insiste, ele vai respingando:

    — Pois é, né?

    E, depois de escutar bem, joga fora o cigarro que não fumou.

    Foi o cigarro de palha que deu ao mineiro essa admirável astúcia e essa invencível sabedoria política.



    [Não foi possível determinar a fonte bibliográfica deste artigo]

    (Deodato, Alberto. "O cigarro de palha e o mineiro")

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  9. Lenda do Curupira
    Reza a lenda que o Curupira, conhecido, por outro lado, como “demônio da floresta”, que assobia e utiliza falsos sinais, reúne muitas histórias que envolvem mistérios inexplicáveis, por exemplo, o desaparecimento de caçadores bem como o esquecimento dos caminhos.
    Dizem que com seus pés virados para trás, o curupira engana e confunde as pessoas que danificam seu habitat, por exemplo, os caçadores, madeireiros, lenhadores, etc.
    Esse personagem folclórico não gosta de locais muito habitados e, por esse motivo, prefere habitar as florestas. Outra característica do Curupira é que gosta muito de fumar e de beber pinga.
    Um dos mais destacados personagens do folclore brasileiro, a lenda do Curupira é conhecida e contada em diversos lugares do Brasil e, muitas vezes, ela pode ser confundida com outra: a lenda do Caipora. O fato é que possuem os mesmos gostos e funções semelhantes, por exemplo, os dois personagens gostam muito de fumar e de beber, são muito ágeis e, sobretudo, zeladores das florestas. Importante destacar que ambas as palavras são de origem Tupi Guarani: Caipora (caapora) significa "habitante do mato" enquanto Curupira (kuru'pir) significa “corpo de menino”.
    Há controvérsias sobre a data de criação da lenda do Curupira, todavia o padre jesuíta espanhol José de Anchieta (1534-1597) escreveu sobre o personagem no XVI, denominando-o como “demônio que acometem os índios”. Para os índios e os bandeirantes, o Curupira era considerado uma criatura perigosa, demoníaca, maliciosa, muito temida, visto que o personagem esteve associado a muitos casos de violência, abusos sexuais, rapto de crianças e horror psicológico. Capaz de enfeitiçar as crianças, o Curupira as raptava e somente depois de sete anos, elas eram devolvidas aos pais. Por isso, ficou conhecido como o mau espírito, disposto a assombrar as noites dos índios e dos bandeirantes.
    Uma característica, e talvez considerado o ponto fraco do Curupira, é a sua curiosidade. Assim, a lenda adverte que para escapar de suas armadilhas, a pessoa deve fazer um novelo com cipó e esconder bem a ponta. Muito curioso, ele fica entretido com o novelo e a pessoa consegue fugir. Até os dias atuais, muitos caçadores e lenhadores, para que não sejam incomodados pelo Curupira, costumam oferecer pinga e fumo quando chegam à floresta.
    Saiba mais sobre todos os aspectos do folclore brasileiro.
    A lenda do Curupira varia muito de região para região. Assim há lugares que ele é representado por um duende, com orelhas grandes e pontudas; enquanto em outros ele não possui cabelo e aparece carregando um machado.

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  10. O boitatà
    De acordo com a lenda, o boitatá protege as matas e florestas das pessoas que provocam queimadas. O boitatá vive dentro dos rios e lagos e sai de seu "habitat" para assombrar e queimar as pessoas que praticam incêndios nas matas. De acordo com esta lenda, o boitatá possui a capacidade de se transformar num tronco de fogo. Este animal passa grande parte do tempo rastejando pelas florestas na escuridão da noite, pois é uma alma penada que deve pagar seus pecados desta forma.

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  11. O Boitatá
    De acordo com a lenda, o boitatá protege as matas e florestas das pessoas que provocam queimadas. O boitatá vive dentro dos rios e lagos e sai de seu "habitat" para assombrar e queimar as pessoas que praticam incêndios nas matas. De acordo com esta lenda, o boitatá possui a capacidade de se transformar num tronco de fogo. Este animal passa grande parte do tempo rastejando pelas florestas na escuridão da noite, pois é uma alma penada que deve pagar seus pecados desta forma.

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  12. Ana Luiza e Katerine8 de abril de 2016 às 14:05

    LIVRE

    Hoje, acordei e percebi qual era o meu problema!
    Levantei-me, fui até à cozinha, mas não tinha nenhuma faca de jeito. Saí porta fora, desci as escadas e fui até à loja em frente.
    Comprei detergente da roupa com um brinde de uma faca. Uma boa faca, que um qualquer inteligente marketista se lembrou para promover o pó branco.

    Voltei para casa. Entrei e fui até à casa de banho. Lavei os dentes e, não antes de recitar uma oração budista para estancar o sangue, peguei na faca nova acabada de trazer da loja (estava um bocado gordurosa, com sarro) e com a ponta arranquei os olhos.

    De facto, nenhum sangue jorrou. Mesmo assim, puxei de quatro pensos rápidos e tapei os buracos inaugurados com dois pensos em cada um, assim em forma de xis.

    Resolvi o meu problema. Deixei de ter olhos para ver o mundo. Sou livre!

    Agora só falo, digo, penso e vejo aquilo que os outros me disserem para falar, dizer, pensar e ver.

    H

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    1. não gostei, achei melhor o primeiro !!!

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    2. achei muito bom

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    3. achei muito bom o 1°, este segundo tbm gostei mas só um pouco menos!

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    4. Muito bom!!!!!!!!!

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  13. A MULA SEM CABEÇA
    Nos pequenos povoados ou cidades, onde existam casas rodeando uma igreja, em noites escuras, pode haver aparições da Mula-Sem-Cabeça. Também se alguém passar correndo diante de uma cruz à meia-noite, ela aparece. Dizem que é uma mulher que namorou um padre e foi amaldiçoada. Toda passagem de quinta para sexta feira ela vai numa encruzilhada e ali se transforma na besta.
    Então, ela vai percorrer sete povoados, ao longo daquela noite, e se encontrar alguém chupa seus olhos, unhas e dedos. Apesar do nome, Mula-Sem-Cabeça, na verdade, de acordo com quem já a viu, ela aparece como um animal inteiro, forte, lançando fogo pelas narinas e boca, onde tem freios de ferro.
    Nas noites que ela sai, ouve-se seu galope, acompanhado de longos relinchos. Às vezes, parece chorar como se fosse uma pessoa. Ao ver a Mula, deve-se deitar de bruços no chão e esconder unhas e dentes para não ser atacado.
    Se alguém, com muita coragem, tirar os freios de sua boca, o encanto será desfeito e a Mula-Sem-Cabeça, voltará a ser gente, ficando livre da maldição que a castiga, para sempre.

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  14. A dança folclórica do bumba meu boi é um dos traços culturais marcantes na cultura brasileira, principalmente na região Nordeste. A dança surgiu no século XVIII, como uma forma de crítica à situação social dos negros e índios. O bumba meu boi combina elementos de comédia, drama, sátira e tragédia, tentando demonstrar a fragilidade do homem e a força bruta de um boi.

    O bumba meu boi é resultado da união de elementos das culturas europeia, africana e indígena, com maior ou menor influência de cada uma dessas culturas. A dança misturada com teatro incorpora elementos da tradição espanhola e da portuguesa, com encenações de peças religiosas nascidas na luta da Igreja contra o paganismo. O costume da dança do bumba meu boi foi intensificado pelos jesuítas, que através das danças e pequenas representações, desejavam evangelizar os negros, indígenas e os próprios aventureiros portugueses.

    A história que envolve a dança é a seguinte: Um rico fazendeiro possui um boi muito bonito, que inclusive sabe dançar. Pai Chico, um trabalhador da fazenda, rouba o boi para satisfazer sua mulher Catarina, que está grávida e sente uma forte vontade de comer a língua do boi. O fazendeiro manda seus empregados procurarem o boi e quando o encontra, ele está doente. Os pajés curam a doença do boi e descobrem a real intenção de Pai Chico, o fazendeiro o perdoa e celebra a saúde do boi com uma grande festividade.

    O bumba meu boi possui diversas denominações em todo o Brasil. No Maranhão, Rio Grande do Norte e Alagoas a dança é chamada de bumba meu boi, no Pará e Amazonas, boi-bumbá, em Pernambuco, boi-calemba, na Bahia, boi-janeiro, etc.

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  15. Tem muitos repitidos !!

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  16. Negrinho do Pastoreio
    De origem afro-cristã e pertencente ao folclore do sul do país, o Negrinho do Pastoreio representa a história de um menino escravo que foi muito violentado pelo seu patrão. Assim, quando foi pastorear os cavalos, acabou por perder um cavalo baio. No entanto, depois de ter sido violentado pelo fazendeiro e jogado num formigueiro, o Negrinho do pastoreio aparece sem marcas nenhuma no corpo, ao lado da Virgem Maria e montado no cavalo baio. Curioso notar que muitas vezes, as pessoas que perderam algum objeto, acendem uma vela e pedem para o Negrinho ajudá-los a recuperá-lo.

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