terça-feira, 10 de abril de 2012

Caravana Ford 3º A

MATÉRIA ORIGINAL DO JORNAL ALTO MADEIRA DO DIA 28/12/05
A Caravana Ford rompeu barreiras e desafios
chegando à isolada Rondônia de 1960

A construção da rodovia, BR-29, e principalmente a primeira caravana a percorrê-la, a Caravana Ford, em 1960, é um capítulo épico da ocupação da Amazônia. Afinal a  última árvore da BR-29 a ser derrubada simbolicamente se deu em Vilhena, no dia 6 de julho de 1960,  Nessa ocasião conforme cita Leal, o Jornal Alto Madeira, relata:     'mais uma epopéia de arrojo e coragem foi concretizada anteontem em plena selva de Rondônia e Mato Grosso, ao ser derrubada em Vilhena pelo Exmo. Sr. Presidente da Republica, Dr. Juscelino Kubitschek, a última árvore em meio a Estrada BR-29, árvore essa que simbolicamente representava o último obstáculo, para a marcha do progresso; para um abraço fraternal e amigo, desde Território e Brasília, deste Território que hoje desponta com mais vigor e energia, com novas esperanças, na ânsia de dizer lá fora, no estrangeiro, ao mundo todo, de quanto nós brasileiros somos capazes, quando nos propomos a uma façanha de tamanha grandeza, arrojo e vontade'. JK pilotava um trator Caterpilla D-8, Série H, S. Esse foi o marco referencial da conclusão da BR-29.OS 45 ANOS DA CARAVANA FORDPara falar da "Caravana Ford", faz-se necessário tomar como referencial os relatos de Antonio Brasileiro, primeiro chefe da Caravana Pioneira, responsável pela viagem de São Paulo a Muqui, e de Educardo Lima e Silva, que assumiu passou a chefiar a Caravana de Muqui até Porto Velho. Além disso, o livro "O Outro Braço da Cruz" de Paulo Nunes Leal, as entrevistas com Gervásio Alves Feitosa, amazonense de Humaitá, mas que está em Porto velho desde os cinco anos, motorista aposentado que integrou a segunda parte da Caravana em Pimenta Bueno. Segundo ele, desde 8 anos de idade trabalha, para tirar a carteira de motorista teve que trabalhar aproximadamente 10 na oficina mecânica  do Sr.  Moacir da Costa, no bairro Nossa  Senhora das Graças. Orgulha-se em dizer que sua categoria como motorista profissional é "D" e que tirou no dia 03 de janeiro de 1960. Além disto, Gervásio, é conhecido nacionalmente como sendo o maior zagueiro da história do futebol rondoniense, é um ícone no futebol regional, respeitado por seus colegas, generoso com amigos e familiares e, em torno de si, se criou um mito da invencibilidade, tanto que ficou conhecido como o "canela de telha" por não deixar o seus adversários penetrarem na grande área. Detentor de 11 títulos no futebol rondoniense, um desportista que com os seus 64 anos de idade, em excelente forma física, continua jogando e incentivando o futebol. Aposentado do Ex-território, viúvo da professora Maria Isabel Lima e Silva Feitosa – Belinha, da qual guarda grandes recordações e carinho. Pai de três filhos Giovani, Francisco Eduardo e Márcia Maria Lima Feitosa. Foi escolhido em 1960 para integrar a segunda parte da Caravana Ford, de Pimenta Bueno a Porto Velho. Com uma memória privilegiada, vai contar essa epopéia que poucos tiveram o prazer de viver. Recorda que na época embora com apenas dezenove anos, era muito conhecido e diz com orgulho: "você sabe como eu trabalhava como motorista, jogava futebol, a cidade era pequena, passava todo os dias pelo mesmo local e ainda jogando futebol, com uma torcida que naquela época o estádio lotava". Num clima de descontração foi relatando a sua trajetória como membro da caravana que neste dia 28 de dezembro completa 45 anos.Conforme relata Antonio Bandeira, a partida da Caravana de São Paulo deu-se às 15h30m do dia 28 de outubro de 1960 e previa-se a chegada a Porto Velho em princípio de dezembro. Contando com 7 caminhões F-600, sendo 5 do Território e 2 particulares e um jeep Willys. Desses caminhões após a viagem quatro foram adquiridos pelo Território, dois pelos empresários, seringalistas Emanuel Pontes Pinto e o comerciante Tufic Matny. A Ford fez doação de um caminhão F-600 ao Governo do Território.A caravana era composta por jornalistas e algumas autoridades políticas e científicas. Dentre os jornalistas encontrava-se Wlado Herzog que fazia cobertura pelo jornal Estado de São Paulo. Herzog mais tarde viera a ser assassinado pelo DOI-GODI órgão da repressão militar, após o golpe de 1964. Na partida da caravana estava constituída dos seguintes membros chefe: Antonio Brasileiro, Representante da Ford do Brasil: Silvio Fornasaro, Médico: Dr. Calos Toledo Fluery, Mecánico da Ford: Sergio Zalawska, Naturalista Cel. Moacir Alvarenga, jornalista da 'Folha de São Paulo': Dr. Hugo Penteado, jornalista da ' Gazeta de São Paulo': Álvaro da Costa, jornalista do ' Estado de São Paulo': Wlado Herzog, Cinegrafista: Nestor Marques, Pessoal do Território: Subchefe da Caravana: Eduardo Lima e Silva, Motoristas: José Araújo, Antônio Geraldo Aguiar, Cordiel Firmino de Sousa, Milton Luiz dos Santos e Antonio Costa. Constava como auxiliar de motorista, Benedito Cardoso da Silva, músico da Guarda Territorial, que se encontrava em São Paulo e aproveitou a Caravana para regresso.Conforme descreve Paulo Leal, "além dos componentes da Ford e do Governo do Território, integravam a Caravana o empresário Roberto Casenave, representante da Ford em Porto Velho, dirigindo o caminhão adquirido pelo seringalista Emanuel Pontes Pinto e Querubim Akall, acompanhado do motorista Ireno Ribeiro, responsáveis pelo caminhão adquirido pela Casa Damor, de Tufic Matni [...] Posteriormente foram trocados alguns dos componentes da equipe do Território, no trecho final, a partir de Pimenta Bueno. [...] São eles: Genésio (sic) - na realidade Gervásio, Raimundo Feitosa, Dasmasceno, Bem-bem e Netinho, substituindo os motoristas, mais o mecânico Auzier Santos e o cozinheiro Severino". Além desses, como componente extra, a Caravana contou com José Maria Saleh, filho de José Saleh Morheb e Eduardo Lima e Silva Filho.No dia 2 de novembro, às 16h30min, cinco dias após a partida de São Paulo, chegamos a Cuiabá. Permanece-se nessa cidade nos dias 3 e 4 onde foram efetuadas revisão geral  dos carros. Saídos de Cuiabá chegaram à Vilhena no dia 9  por volta das 23 horas onde permaneceram até o dia 16. Partiram nesse dia 16, às 12 horas e depois de percorrerem 190 Km chegaram no dia 20 a Pimenta Bueno. Em Pimenta Bueno ficaram aguardando a conclusão dos trabalhos de ligação do caminho de serviço entre Pimenta Bueno e Rondônia (hoje Ji-Paraná). Saíram no dia 1º de dezembro de Pimenta Bueno e chegaram a Muqui no dia 9. No dia 10 de dezembro foi passado a chefia da Caravana para a  Eduardo Lima e Silva (Dudu).Eduardo Lima e Silva em seu relatório minucioso, ao destacar o dia 24 de dezembro e após a Caravana ficar um dia esperando um trator para prestar socorro a um caminhão quebrado diz: "Verificando que o trator não vinha, mandei fazer cozinhar feijão e arroz e café e uma farofinha de farinha e manteiga. Essa foi nossa ceia de Natal. Reuni todos os rapazes e desejei-lhes um feliz Natal, cumprimentando-os em nome do Governador Paulo. Conversamos um pouco e depois dormimos, esperando pelo dia seguinte. Dia 25/12, dia de Natal, às 7,30 horas, chegou o trator, iniciamos a viagem rumo ao Seringal Setenta".No dia 25, dia de Natal, a Caravana alcançou o Seringal Setenta, 270 km distante de Porto Velho. No dia 27 aviões do Aeroclube local haviam localizado a Caravana entre Ariquemes e Rio Preta. Já no dia 28 o tempo amanheceu bom, sem chuvas, e a cidade de Porto Velho estava preparada para recepcionar os caraveneiros que chegaram às 22 horas na Capital – Porto Velho.Segundo Leal, o jornal O Alto Madeira escreveu: "São 7 caminhões, 1 'jeep', 3 tratores agrícolas, 1 automóvel e centenas de quilos de variada carga que chegam hoje. Não é muita coisa, convenhamos. Mas, se atentarmos para as possibilidades futuras – e não muito longe como muitos pensam – temos que reconhecer esta decida a sorte de Rondônia como Território fadado a um desenvolvimento firme, seguro e promissor".Ao chegarem em Candeias, Eduardo Lima e Silva destaca com euforia dizendo: "As margens do Candeias fervilhavam de gente, pois muitos não acreditavam que a Caravana ia chegar e quando o meu carro atravessou para o outro lado do Candeias, o Cel. Paulo que ali estava pediu-me que fosse a toda pressa para o quilômetro 8, onde os carros de praça e particulares aguardavam a nossa chegada. Nunca vi tanta gente nas ruas de Porto Velho e eram quase 22 horas, mas as ruas estavam cheias. Na frente ia o jeep que trouxemos de São Paulo e estavam nele o Cel. Paulo, empunhando a bandeira brasileira e ao seu lado estava também Milton Lima e depois de várias voltas pelas ruas de Porto Velho, fomos para o Palácio do Governo, onde falaram ao microfone da Rádio Difusora do Guaporé: José Saleh, Julio Guerra, eu e por fim o Cel. Paulo. Sofremos um pouco mas valeu a pena".Gervásio conta detalhes da viagem de Pimenta a Porto Velho a Porto Velho que durou 28 dias, diz que muitas vezes tinham que dormir sentados na boleia do caminhão. Diz que "foi uma experiência que eu nunca vou esquecer". Revela que embora o nome fosse Caravana Ford, vinham outras marcas de carros como uma caçamba Chevrolet para a prefeitura que trazia um automóvel Aero Willys para o gabinete do prefeito de Porto Velho que na época era Saleh Moreb, vinha também um jipe Willys que era utilizado como apoio à caravana.Gervásio ao relembrar dos colegas de viagem, fala com os olhos lacrimejando e com a voz trêmula diz "lamento não ter mais noticia de muitos deles, acho que foram embora daqui, os únicos que eu tenho certeza que estão vivos é o Roberto Casenare, que eu sempre vejo, o Raimundo Marinho, que é meu amigo, o Luis Moura que mora aqui na minha rua, e o José Araújo, o Bacu, por sinal é um grande jogador de futebol, para mim, ele, com todo o respeito foi o melhor jogador de futebol da história de Rondônia", diz com humildade o craque. A sua incorporação na continuidade da Caravana foi recebida com surpresa conforme diz "foi uma grande surpresa, pelo simples fato de eu ser um jovem de 19 anos, ser escolhido no meio de tantos, para fazer um trabalho desse, de muita responsabilidade, mas  graças a Deus dei conta do recado. Reconhece o talento de Eduardo Lima e Silva e diz "acho que fui escolhido pelo conhecimento que eu tinha com o Sr. Eduardo Lima e Silva, o Sr Dudu, que chefiou a Caravana Ford de Pimenta Bueno a Porto Velho".No dia em que viajamos de Porto Velho a Pimenta Bueno, estava completando dezenove anos, diz Gervásio. O vôo se deu em um avião "Loyd Star", de dois lemes, cargueiro, de porte pequeno, a viagem transcorreu em um clima de descontração, até brincavam por ocasião das turbulências "vai cair, vai cair, era um empurrando o outro". A noite, em Pimenta recorda que participou de um forró, "a final era o meu aniversário, 30 de novembro de 1960, eu estava completando 19 anos, para mim é inesquecível essa data", recorda o ex-motorista da caravana.

Dificuldades enfrentadas pela CaravanaA viagem ocorreu no período das chuvas, ou seja, em novembro e dezembro. E também as empresas responsáveis pelos trechos das obras, nessa etapa, já haviam encerrado os seus trabalhos e com isso abandonados os seus acampamentos. A caravana tinha grandes dificuldades em receber apoio na parte de alimentação e manutenção dos carros. Quanto necessitavam de apoio de urgência tinham que depender de tratores para rebocar os caminhões e quando quebravam necessitavam de reposição de peças que eram trazidas de avião. A comunicação se dava de forma precária através de rádio.Diz Gervásio ao recordar que as empresas em sua grande maioria já tinha entregue a obra, e com isso não tinha mais ninguém. As pessoas já tinham ido embora, e acrescenta: "nós passamos fome na estrada, pois não tinha de onde tirar. Não podíamos parar para dizer assim - vai caçar para matar uma caça. Não tinha a menor condição, e agente tinha que dar o jeito. Quando chegávamos nas "colocações" de seringueiros, quando encontrávamos comíamos, banana e mamão. O que tinha muito era jabuti que comíamos com castanha-do-pará, era uma facilidade". Recorda que as maiores recepções se deram no seringal Muqui onde havia um garimpo de diamante. Nesse local mataram um porco e nos ofereceram como refeição. Em Rondônia (hoje Ji-Paraná) fizeram bastante comida para a gente matar a fome. Relembra que havia uma única casa de diversão que atendia os garimpeiros que se reuniam no final de mês quando desciam dos garimpos. A dona da casa de diversão se chama Júlia Cacete. Mas segundo ele, "lá tinha limite, pois quando alguém se excedia, ela baixava o cacete e o cabra tinha que respeitar". Lembra que a casa não tinha forro e que a travessa da casa era roliça, e que na casa havia uma rede enrolada, "todos estavam bebendo e dançando, foi ain que um dos nossos colegas se excedeu e foi e pegou  na rede, e  desenrolou, e deitou na rede no meio da salão e daí eu pensei que o cacete ia comer. Foi a ai que Julia Cassete se aproximou e disse com o dedo riste para ele - olha, brinca  mais, mas fala menos tá -  e ele se mancou enrolou a rede e colocou no lugar. Graças a Deus deu tudo certo".Outra festa se deu no Seringal 70, da família Catanheide diz Gervásio, "lá foi feita uma recepção muita bem feita para gente, muita comida, havia muita comida e muita bebida, foi uma festa tremenda. Almoçamos e em seguida prosseguimos a viajem. Ao chegamos no seringal Nova Vida, de propriedade do Sr. Emanuel Pontes Pinto, mataram um boi, foi feito um churrasco muito legal, muito bacana mesmo, muita comida. A partir daí as coisas melhoraram muito porque aonde agente chegava já estavam nos esperando. Da para frente foi uma festa tremenda".Outro ponto de grande recordação foi no dia 25 de dezembro, dia de Natal, a "Caravana esperava socorro, pois havia um carro quebrado, depois de recuperado a viatura, vínhamos ente Rondônia (Ji-Paraná) e Jaru quando ninguém nem imaginava, recebemos a visita do governador Paulo Nunes Leal, que vinha a pé, pois o seu Jeep atolou, e ele parecia um papai Noel, vinha a pé com um saco de presentes nas costas,  foi ao nosso encontro, esse dia para mim foi um dia muito interessante porque marcou a força de vontade, a consideração que o governador tinha pelas pessoas que ali vinham, foi um dia muito bonito".As mercadorias quando recebidas, eram jogadas de um avião teco-teco, que ao localizar a caravana e jogava os mantimentos e peças de reposição, "muitas vezes as coisas caiam na mata, e agente tinha que ir atrás, até reposição de peças, como barra de direção que quebrava muito, eles jogavam, amarravam um pano branco, para gente poder localizar" Recorda Gervásio de uma cena pitoresca em que o avião jogou um saco, com latas de  leite condensado e latas de salsichas,  caiu num alagado e soltou o rótulo, diz que "quando a gente ia pegar uma latinha de salsicha fora da hora e abria lá no mato, era leite, e para não perder o leite, pegávamos um litro de álcool que vinha para um supermercado, e o Raimundo Marinho misturava e fazia um leite de tigre, a bichinha descia boa, mas bem belezinha e ajudava passar as dificuldades, alias a estrada toda era composta de dificuldades" diz Gervásio.Entre essas dificuldades, havia as pinguelas (pontes precárias de madeira) que quando não estavam prontas os membros da caravana tinham que ajudar na construção e segundo Gervásio "ninguém podia se recusar a ajudar a construir, pois o objetivo era chegar em Porto Velho". Outra dificuldade que marcou se deu no rio Pimenta, pois a balsa chamada Barão de Melgasso não tinha capacidade para suportar o peso do caminhão carregado, então se teve que descarregar os carros para passar descarregado". Mesmo com todas as dificuldades somente aconteceu um acidente, mas segundo ele "não foi grave, pois  deu para arrumar tudo direitinho, nada com o pessoal", finaliza Gervásio.No dia 13 de janeiro de 1961, o Presidente da República, Juscelino Kubitschek de Oliveira em solenidade simples, em Cuiabá, entregou a BR-29.(Matéria condensada de artigo do professor de filosofia Adilson Siqueira de Andrade, Mestre em Antropologia da UNIR)

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13 comentários:

  1. Alunos do Terceiro Ano A10 de abril de 2012 às 07:50

    Pergunta:
    Quais as principais dificuldades que a caravana enfrentou em sua chegada?
    Resposta:
    - Eles chegaram em um periodo nada favoravel. O periodo das chuvas, ou seja, em novembro e dezembro. E também as empresas responsaveis pela construção dos trechos das rodovias,já haviam encerrado os seus trabalhos. A caravana tinha grandes dificuldades também em receber ajuda com a alimentação e na manutenção dos carros.




    Alunos.
    Íris Christina, Larissa Jordana, Pedro Henrique e Poliana Dúria

    3º ano A

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  2. Évylin Cendyí , Kamila Takahashi , Karla Karoliny , Luana de Oliveira , Mariana Raasch , Tatiane Ribeiro e Thais Araújo10 de abril de 2012 às 07:53

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  3. Anny Karoliny, Gracielli Cassimiro, Izabella Turci e Jhennepher Borchardt10 de abril de 2012 às 08:01

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  4. rodrigo fagundes, carlos eduardo, lecio, italo favaro cristian fonseca10 de abril de 2012 às 08:02

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  5. Bianca Rafaela, Débora Damarys, Lecimara Simoes, Mariane Esteves e Rosilane Sousa.10 de abril de 2012 às 08:13

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  6. rodrigo fagundes, carlos eduardo, lecio, italo favaro e cristian fonseca10 de abril de 2012 às 08:14

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  8. Anny Karoliny,Gracielli Casemiro,Izabella Turci e Jhennepher Borchardt10 de abril de 2012 às 08:23

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  9. Évylin, Karla , Kamila , Luana , Mariana , Tatiane e Thaís10 de abril de 2012 às 08:23

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