quinta-feira, 23 de junho de 2011

A descrição

Produção de texto:
A descrição

Observe a cômoda. 
É possível descrevê-la de forma objetiva ou de forma subjetiva.





Na descrição objetiva, busca-se a máxima aproximação do texto com a imagem do que se vê, de forma a recriar o objeto da forma mais clara e realística possível, usando, portanto, uma linguagem clara e direta, com palavras de sentido único, ou seja, a linguagem denotativa.

 Descrição Objetiva


A cômoda é antiga, mas muito bonita. 
É laminada em raiz de nogueira e tem formato arredondado. Possui três gavetas grandes com puxadores de bronze. O tampo é de um mármore escuro e brilhante.
Descrição subjetiva

Já a descrição subjetiva procura transfigurar a coisa observada, de forma pessoal, levando em conta sentimentos e emoções, e usando para isso um caráter simbólico através de metáforas e outras figuras retóricas. 

Usa, portanto, uma linguagem conotativa.

Descrição Subjetiva

Dona Cômoda tem três gavetas. 
E um ar confortável de senhora rica. 
Nas gavetas guarda coisas de outros tempos, só para si. Foi sempre assim, dona Cômoda: gorda, fechada, egoísta.
Mário Quintana em Sapo Amarelo
Descrição Sensorial
Para enriquecer os textos descritivos, é interessante fazer o que chamamos de descrição sensorial, que nada mais é do que usar as palavras para provocar sensações.

Esse recurso,  tem o efeito de criar uma relação mais profunda com o leitor, já que além da visão, explora também os demais sentidos como a audição, paladar, olfato e tato.

 Sensações Visuais
O uso de sensações visuais é o mais comum, e normalmente se relacionam à cor, forma ou tamanho do objeto da descrição:

  O telefone é vermelho, em forma de concha, e bem pequeno, pouco maior do que sua orelha.

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