quinta-feira, 16 de junho de 2011

A fábula

Fábula: Fábula (do L. fabula, significando "história, jogo, narrativa, conta, conto", literalmente "o que é dito") é uma narrativa figurada, na qual seres irracionais, objetos inanimados ou situações fictícias ganham características humanas ou existência imaginária, com o propósito de instrução moral, que sustenta toda a história e, em geral, é revelada ao seu final.


texto 1

A CIGARRA E A FORMIGA

 

Já em horário avançado da noite, o renomado advogado adentra a casa. Esbaforido, com a gravata arriada, equilibrava em uma mão o paletó e a pasta que a esta altura pesava uma tonelada, na outra, manipulava desastradamente as chaves das diversas trancas da porta, mas cuidando para não despertar a mulher e o filho que dormiam. Seguindo pelo corredor, encontrou a porta do quarto do menino entreaberta e não resistiu à tentação de dar uma espiadela para contemplar o sono angelical da criança. Porém, ao contrário do que esperava, o que encontrou foi um par de olhos fixos nos seus. Não demorou para ser interpelado:

–Por que você nunca chega cedo, papai?

Os olhos do causídico se injetaram e este prontamente se desfez de toda a tralha que carregava, deitando-se ao lado do filho.

–Porque o papai é como a formiguinha! – Respondeu o genitor em parte agradecido pela oportunidade de conviver um pouco com o menino. – Você conhece a história da formiguinha e da cigarra?

–Hã-hã. – Fez o menino acenando que não com a cabeça.

–Pois bem, vou contar essa história, mas você tem que prometer que vai dormir enquanto eu conto, ok?

–Ok.

Segue um breve trecho da história contada àquela noite pelo jurista:

Era uma vez, uma cigarra que não queria saber de trabalhar. Passava o dia a cantar e a passear. Por outro lado, havia uma formiguinha que não parava de trabalhar um minuto sequer e excedia em muito as horas de expediente, sempre preocupada com o inverno que se aproximava. Seguidamente, as duas se cruzavam durante o dia. Certa manhã a formiguinha, que já estava exausta de tanto trabalhar, ousou indagar:

–Amiga cigarra, de onde você vem tão feliz e cantante a esta altura da manhã?

–Ah, querida formiga, você sabe como eu sou, não abro mão do pilates, pela manhã. Prefiro fazer o pilates antes de malhar...

–O quê? Você ainda vai malhar?! E o grande inverno que está pra chegar? Você precisa trabalhar para juntar o suficiente para enfrentar o inverno!

–Não, eu não me preocupo com o inverno, mas não tenho tempo pra conversar agora, estou atrasada para a malhação. Tchau, tchau!

Durante o horário de almoço as duas se encontraram novamente e sentaram-se juntas já que a conversa da manhã, restara inacabada. A formiguinha, intrigada com o estilo de vida da cigarra, tomou a iniciativa da conversa:

–Amiga, me desculpe a insistência, mas você já não deveria estar trabalhando?!

–Ora, eu estou trabalhando “darling”. É que eu chego no trabalho, bato o ponto e saio pra almoçar... Todo mundo que conheço faz isso, você não?

–Claro que não eu trabalho porque preciso. Tenho que juntar tudo o que conseguir para me sustentar durante o inverno!

–Você está muito estressada. O que você precisa é freqüentar as aulas de ioga que faço todas as noites...

–O quê?! Você ainda faz ioga durante a noite?! Olhe, eu estou avisando você, se você continuar passando os dias a cantar, desde já alerto, algum dia você vai dançar, ouviu bem? Vai dançar!

Nesse momento, o narrador da história pegou no sono. O garoto, por seu lado, não conseguia dormir preocupado com a imprevidência da cigarra. Acordou o pai com um cutucão e aos prantos indagou:

–Papai, pobrezinha da cigarra! Como ela fez pra enfrentar o inverno, ela dançou?

E o homem, ainda muito sonolento, sem sequer abrir os olhos, colocou-se em uma posição mais confortável e balbuciou:

–Ela dançou, sim. Aposentou-se com a integralidade dos vencimentos e foi fazer dança de salão. Mas não se preocupe com ela, filho... Preocupe-se é com a formiguinha...


texto 2
A cigarra e a formiga
Era uma vez uma cigarra que vivia saltitando e cantando pelo bosque, sem se preocupar com o futuro. Esbarrando numa formiguinha, que carregava uma folha pesada, perguntou:
- Ei, formiguinha, para que todo esse trabalho? O verão é para se aproveitar! O verão é para se divertir!
- Não, não, não! Nós, formigas, não temos tempo para diversão. É preciso trabalhar agora para guardar comida para o inverno.
Durante o verão, a cigarra continuou se divertindo e passeando por todo o bosque e quando tinha fome, era só pegar uma folha e comer.
Um belo dia, passou de novo perto da formiguinha carregando outra pesada folha.
A cigarra então aconselhou:
- Deixa esse trabalho para as outras! Vamos nos divertir. Vamos, formiguinha, vamos cantar! Vamos dançar!
A formiguinha gostou da sugestão. Ela resolveu ver a vida que a cigarra levava e ficou encantada. Resolveu viver também como sua amiga.
Mas, no dia seguinte, apareceu a rainha do formigueiro e, ao vê-la se divertindo, olhou feio para ela e ordenou que voltasse ao trabalho. Tinha terminado a vidinha boa.
A rainha das formigas falou então para a cigarra:
- Se não mudar de vida, no inverno você há de se arrepender, cigarra! Vai passar fome e frio.
A cigarra nem ligou, fez uma reverência para rainha e comentou:
- Hum!! O inverno ainda está longe, querida!
Para a cigarra, o que importava era aproveitar a vida, e aproveitar o hoje, sem pensar no amanhã. Para que construir um abrigo? Para que armazenar alimento? Pura perda de tempo!
Certo dia o inverno chegou, e a cigarra começou a tiritar de frio. Sentia seu corpo gelado e não tinha o que comer. Desesperada, foi bater na casa da formiga.
Abrindo a porta, a formiga viu na sua frente a cigarra quase morta de frio.
Puxou-a para dentro, agasalhou-a e deu-lhe uma sopa bem quente e deliciosa.
Naquela hora, apareceu a rainha das formigas que disse à cigarra: - No mundo das formigas, todos trabalham e se você quiser ficar conosco, cumpra o seu dever: toque e cante para nós.
Para a cigarra e para as formigas, aquele foi o inverno mais feliz das suas vidas.




http://contosforenses.blogspot.com/2009/02/formiga-e-cigarra-uma-releitura.html
fonte: wikipedia

Qual é a semelhança e a diferença entre os dois textos?

11 comentários:

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  3. a semelhança é que os 2 textos falam sobre o mesmo fato, e a diferença é que uma fala de trabalho e outra de inverno. ;)

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  4. a diferença dos dois é que um deles é um pai que conta a historia para o seu filho, o outro é a historia tradicional

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  5. A semelhança é que elas falam do mesmo fato,
    A diferença é que uma ela fala do trabalho e a outra ela fala do inverno

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  6. a diferenca entre os dois um fala de traballo e o outro inverno


    jorge 1 c

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  7. A semelhança é que 1 texto relata que a cigarra,foi aconcelhada a trabalhar e não se interessou pelo assunto e teve um final não muito agradável.
    O texto 2 a cigarra é aconcelhada á trabalhar denovo,mais só quer saber de cantarolar,mais teve um final feliz porque teve a solidariedade das formiguinhas
    by: Rita Lima

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  8. A semelhança é q Um texto é o Pai Contano a Historia pro seu filho a outra é q Um narador conta a Historia Original,todos conta a mesma histotia
    A diferença é que a Historia do pai é conta diferente da Historia Original ,
    E a Outra Historia é a mesma historia só que em outra versao
    E uma das historia fala q a cigara danço por q ela naum ajudo
    E a outra fala q no final ela ajudo as formigas cantanu e dançano.
    Aki é Rodrigo Gotti N°23

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  9. sao 2 textos que contam a mesma história, mais o texto 1 é contado pelo pai da criança e fala sobre trabalho; O texto 2 e contado por um narrador (história tradicional) e fala sobre o inverno...
    E são textos muito bons...

    Fernanda 1° C

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  10. a diferença nao é muita só os seus finais é que muda um pouco, a 1° foi um pai muito cansado q ao final da historia a cigarra precisou dançar para acabar com o seu frio ja na segunda historia o narrador diz que depois de farria e disviar sua colega do trabalho no verao ao chegar o frio a formiguinha vindo o estado da cigarra acolheu só que para ficar ela tinha qeu tocar e cantar para as formigas....moral da historia:tudo na vida precisa de pagar um presso.
    de:pamella nayara 1°c

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